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Erradia, tenaz, afoitamente, no delirio da sua caridade, cobriu de pampanos as estéreis rochas, deu-lhes o manto da sua verdura. Beijou-lhes a dureza e aviventou-a. Humedeceu a árida secura, insinuou-lhe tumidas raizes onde vagueia a aspiração da seiva. E agora humildemente vae despir-se, vae dar

Mas n'isto despontou a esplendida manhã D'um mundo juvenil, robusto, afrodisiaco: A Renascença foi para a embriaguez christã A excitação vital d'um frasco de amoniaco. E na vinha de Deus ainda florescente Começou a nascer por essa occasião Um bicho que enterrava escandalosamente Nos pampanos da crença as unhas da razão.

Dir-se-ia que tinham desapparecido com João Penha e com o seu tempo essas télas vivas de Van Laar, que revestiram as paredes das Camêllas; paineis pagãos, dignos de Ticiano e de Poussin, onde a Fabula parecia sorrir ainda, coroada de pampanos, no verso bachico do auctor do Vinho e fel: Dá-me esse onagro de vigor silvestre, E os ôdres fundos, oh Sileno antigo: Ensina-me na dor: tu és mestre.

Apezar das ameaças da atmosphera, um viajante trocando o conchego de povoação commoda pelas inclemencias do tempo, tinha-se despedido da hospitaleira casa, aonde jantára, e mettendo o no estribo de pau, e apertando as dobras da manta ribatejana, sem escutar os conselhos e vaticinios amigaveis, estimulava a mula com as largas rosetas da classica espora de correia, obrigando-a a espertar o passo por entre os viçosos pampanos, hoje gloria e gala da nobre villa do Cartaxo.

Ao arado e ao carro presos noite e dia, Como dois grilhetas, quer de inverno ou v'rão! E, submissos, uma pequerrucha os guia! E nos sulcos que abrem canta a cotovia, As boninas riem-se e amadura o pão!... Levam as serenas frontes magestosas Enramalhetadas como dois altares: Madresilvas, loiros, pampanos, mimosas, Abelhões ardentes desflorando rosas, Borboletas claras em noivado, aos pares...

Ó castigo! Eia, ceifeiros! Começam a arroxear os pampanos e a loirejar as messes... de limpar a eira, e preparar a adega; de varrer o lagar e ventilar o celeiro. Ri no campo a conta amarella do milho, na vide o bago roxo da uva. Foi Deus que da primavera ao outomno os preparou no mysterioso laboratorio da terra.

Existiu n'outro tempo uma vinha piedosa Doirada pelo sol da alma de Jesus, Uma vinha que dava uns fructos côr de roza, Vermelhos como o sangue e puros como a luz. Inundavam-n'a d'agua os olhos de Maria, E os virgens corações dos martyres, dos crentes Eram a terra funda aonde se embebia A mystica raiz dos pampanos virentes.

Quando se reproduzem sobre uma mesma face muitas scenas ou figuras, são justapostas simplesmente, ou separadas por columnas ornadas de pampanos e de pequenos genios colhendo fructos. Muitos sarcophagos têem, no centro da face principal, um medalhão circular, onde se em busto a figura do defuncto.

Vem aos montes subidos «olhar como o sol brilha em rútila grandeza! «Deus tambem para nós formou a Natureza. «Não é para um rei, um grande, uma rainha «que a espiga seu pão e pampanos a vinha! «Eu sou forte, ó Mãe, eu tenho as mãos grosseiras «de pegar n'uma enxada e de malhar nas eiras, «eu quero transformar a minha enxada em lança, «e tornar teu naufragio, ó Mãe, n'uma bonança!

Pampanos, silveiraes, cardos, ortigas, rosas, Plantas meigas de idilio e plantas tenebrosas, A mandragora, a murta, a madresilva, o feto, Tudo isto a latejar, a fecundar, repleto, N'um emaranhamento anarchico pulula Doido de sol, febril de seiva, ebrio de gula!

Palavra Do Dia

lodam

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