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Atualizado: 6 de julho de 2025


A historia relata a este respeito espantosos factos de espoliação e destruição dos antigos templos classicos de Palmyra, Pergamo, Heliopolis, Epheso e outras cidades. Ora, as depredações n'este caso exerceram-se nos thesouros immensos da arte hellenica e oriental; emquanto, no occidente, o Christianismo encontrou a mais modesta arte do classico romano.

Similou um recolhimento de amargura cavillosa. Pranteou-se, perguntando ao céo, em attitude tragica, se a expiação começava tão cedo. Affonso acariciou-a, condoido d'ella, e revelou, com desdem de seus proprios temores, a causa mesquinha d'elles. Palmyra observou-lhe que a fortuna d'ella, a sua parte, excedia o valor de vinte e cinco contos, e propoz-lhe requerer-se divorcio, desde logo.

Do viver da mulher virtuosa é que baldamente procurarás noticias: dá-se a virtude n'uma obscuridade, que chega a incommodar a attenção dos que observam como cousa curiosa de vêr-se. Pois não me despeço redargui de me ir por ahi fóra no encalço de Palmyra, e mal d'ella, se a não topo, que morrerá sem lêr a sua biographia, desastre commum, mas immerecido, das mulheres da sua especie.

Aqui está meu pae a cuidar n'estes tristes preparativos para o enterro. dobram os sinos. Não me deixam escrever as lagrimas. Adeus, Affonso. Tua prima, MafaldaAffonso, concluida a leitura d'esta segunda carta, bradou: «Meu Deus, meu Deus!» e cahiu de joelhos, escondendo a face nos estofos d'uma othomana. Acudiu Palmyra aos gritos.

Palmyra, por sua parte, quando os seus hospedes e convivas, no mais accêso dos brindes em lautos banquetes, lhe balanceavam o incensorio dos louvores, baixava os olhos, inclinava a cabeça, e mostrava aceitar resignada o incenso, em obsequio aos thuribularios. Era aquella a atmosphera inebriante dos anhelos da morgada da Fervença. Lembranças de sua vida conjugal em Tibães afastava-as com repulsão.

Tinham noitadas de estenderem a Cintra os seus passeios, ora serenos e contemplativos, ora em correria vertiginosa, á vontade e capricho de Palmyra, cujo cavallo negro ella denominára... Eleuterio?! perguntei eu, cuidando que adivinhára, quando o meu amigo chegou a esta altura da historia. Não, nem tanto... respondeu Affonso chamava-lhe Lucifer. Que desprezo do monarcha do inferno!

Vi Palmyra em Lisboa comtigo... mas, se tu crês que um homem, acostumado a fazer romances, é uma especie de naturalista, que com um osso recompõe um animal desconhecido, admitte-me que eu tenha adivinhado a alma inteira de Theodora com os poucos, mas caracteristicos traços que me deste do seu caracter.

Tem uma sege ás suas ordens, se o seu pudor lhe não permitte entrar no carro do amante. Em quanto ao snr. D. José de Noronha, saia, e espere-a na rua. Palmyra fugiu da sala em arremettidas de louca. D. José sahiu com o rosto abatido sobre o peito. E eu cahi extenuado sobre uma cadeira, cuidando morrer alli afogado de congestão de sangue no coração.

Volvendo a concluir as reminiscencias que tenho do antigo Affonso de Teive, resta-me ajuntar que o deixei em Lisboa no anno de 1851, e vim para o Minho onde me disseram quem era Palmyra, fallando eu em Affonso de Teive a um cavalheiro de Braga. Em primeiro lugar, Palmyra tinha outro nome na sua terra.

Foi a carta com direcção a Braga. Era dia de feira quando ella chegou ao correio: estava alli o marido de Theodora vendendo cereaes. Foi á lista postal vêr se seu pae tinha carta de parentes do Brazil; e, como não se entendia bem com os nomes maiores de tres syllabas, pediu que lhe lessem a lista inteira. Quando o obsequioso leitor chegou a Theodora Palmyra Villar de Sousa, exclamou Eleuterio:

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