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Atualizado: 4 de junho de 2025


O paio ameaçava ruina; e isso fêz-me impressão, porque elle contém a pòlvora do commercio, que não rende menos de duzentos mil réis mensaes para o Estado.

Conservador como a melhor nobresa parisiense do bairro Saint Germain, elle ama a tradição da Arte, os velhos pergaminhos da lingua, a lição classica dos mestres, a compostura aristocratica da phrase, que não chega a desfraldar-se no epigramma, nem a esbagaxar-se na satyra. Canta o Paio de luva branca, sem que fique na pellica uma nodoa de gordura.

Assim, pois, temos em João Penha a musa viva que floresce o amarantho, rubro como a purpura e como... o paio: em Antonio Nobre temos a musa languida que desabrocha a pállida cecém, perfumada, mas branca como a neve.

E logo, como na travação logica de um poema, cuja traça foi gisada calculadamente, o paio continuava a materialisar a desillusão do poeta, que não encontrava na realidade da vida a mulher ideial das suas noites de phantasia romantica.

Era a gloria magnifica de Paio Ramires, Mestre do Templo a quem o Papa Innocencio, e a Rainha Branca de Castella, e todos os Principes da Christandade supplicam que se arme, e corra em dura pressa, e liberte S. Luiz Rei de França, captivo nas terras de Egypto... Que em Paio Ramires Põe agora o mundo a esperança... Que junte os seus Cavalleiros E que salve o Rei de França!

O paio de Lamego e o presunto de Melgaço raro deixam de testemunhar que o espirito de João Penha é escorreito, e que a poesia, quando lhe apparece, como as revoadas das andorinhas, passa, não deixando de si no azul um vestigio de saudade.

D. Pedro fôra com o Infante na dita entrada que disse, e quando tornou a Ceuta achou hi as galés, de cujos patrões e regedores que n'ellas vinham, foi de sua tenção certificado, que era logo o levarem, e depois de D. Pedro pedir a El-Rei, que perante o Infante seu irmão, e o conde de Villa Real, e Paio Rodriguez, Contador Mór de Lisboa o quizesse ouvir, elle com palavras de muita obediencia e autoridade disse a El-Rei todo o movimento passado, e que a este fim eram vindas aquellas galés, pedindo-lhe para isso licença, allegando-lhe muitas razões porque o devia fazer, ao menos por fazer Rei um seu vassallo, que como sua feitura o havia sempre de servir e lhe obedecer.

Que labios, que sorrir, que olhar piedoso! Que opulento cabello... um mar undoso Onde escondêras a gentil nudeza! Assentada n'um banco de verdura, Junto á margem do múrmuro Mondêgo, De um Corregio vencêras a pintura. Ai! perdi, desde então, paz e socego: Se estavas tão graciosa em tal postura, E comias um paio de Lamego!

Este o risco, este o trem, he esta a lida, Para pão com manteiga, agoa fervida! Ah tempos, tempos! Como estaes mudados! Onde estão as merendas dos estrados? Onde a crespa salada, e a ella junto O saboroso paio, o bom presunto? Perdeste, Portugal, costumes taes, E com elles perdeste os cabedaes!

Não te rias, lagarticha, Eide atirar-te uma bicha, Eide vêr-te a fralda a arder. Feito o horrivel juramento, N'aquelle acerbo momento Dona Eusebia me esqueceu!.. Procurei entre outras flores Nova , novos amores... Poderia achal-os eu? Dona Eustaquia era formosa, Tinha os dentes côr de rosa, Meigos olhos de marfim; Tinha o collo verde-gaio, Lindos braços cor de paio, Lindas mãos de marroquim.

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