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Atualizado: 31 de maio de 2025
A providencia não o póde permittir! Marianna!... As lagrimas que estou chorando, a dôr que padeço são tão crueis, que ha momentos, em que a razão me foge.
E não menos sería reputado Por doce adulador, sagaz e agudo, Que contra meu tão baixo e triste estado Busco favor em vós que podeis tudo, Se contra a opinião do vulgo errado Vos celebrasse em verso humilde e rudo. Dirão, que com lisonja ajuda peço Contra a miseria injusta que padeço.
E porque a meu desejo me gabei De conseguir hum bem de tanto preço; Além do que padeço, Atado em huma roda estou penando, Qu'em mil mudanças me anda rodeando; Onde, se a algum bem subo, logo deço. Assi que para a pena estou vivendo: Sou outro novo Ticio, e não m'entendo. De vontades alheias, qu'eu roubava, E que enganosamente recolhia Em meu fingido peito, me mantinha.
Quantas negras torturas eu padeço Pelo pequeno mal que te causei! Se, ao menos, presentisse o que hoje sei? Mas não; fui mau; fui bruto; reconheço! E sôffro mais, por isso, a tua morte, E dou mais chôro amargo ao vento norte, Mais trevas se acumulam no meu rôsto... Ó vós que n'este mundo amaes alguem, Seja linda creança ou pae ou mãe, Não lhe causeis nem sombra de desgôsto!
Não quer logo o desejo o desejado, Só porque nunca falte onde sobeja. Porque quereis, Senhora, que offereça A vida a tanto mal como padeço? Se vos nasce do pouco que eu mereço, Bem por nascer está quem vos mereça. Entendei que por muito que vos peça, Poderei merecer quanto vos peço; Pois não consente amor que em baixo preço Tão alto pensamento se conheça.
E que ha de fazer da sua imaginação? Sim, que ha de fazer d'isto que se sente na nossa idade, quando se não nasceu Manoel do Portello, ou Maria da Azenha? Perdão, será por eu ter nascido simplesmente Bertha da Povoa, que não me incommódo com isso. Não me entendeu, Bertha. Não havia nas minhas palavras a menor baforada aristocratica; d'essa ridicula mania não padeço eu, graças a Deus.
Por tanto quero pedir-lhe Tenha de mim compaixão; Que toque á gente acordada, Porém á que dorme não. Ó filha, disse o Mosquito, Eu tambem soffro, e padeço; Pois levo ás vezes boléos, Que da vida me despeço. Dão bofetadas em si Os que andão comigo em guerra; E se me apanhão no lance, Atirão comigo a terra.
Assi de êrro tão grave me desperta A luz do bem regido entendimento, Que mostra ser engano, ou fingimento, Dizer que em tal descanso mais se acerta. Porque essa propria imagem, que na mente Me representa o bem de que careço, Faz-mo de hum certo modo ser presente. Ditosa he, logo, a pena que padeço, Pois que da causa della em mi se sente Hum bem que, inda sem ver-vos, reconheço.
Bom pagem, fallou-lhe o principe decorridos alguns momentos, sinto que me vão affrouxando o animo e a paciencia. O badage aproximou-se do leito. São effeitos da doença, respondeu pausadamente. Disem-me todos que isto nada é. Todos me enganam... Só tu me dises que estou doente... Sabes que doença padeço? Sei, meu principe. Que doença é? Francisco Lopes que vos responda, senhor. Não és sincero.
Eu, Senhor, sou ladrão, tu justo Rei. Pois como entre ladrões eu não padeço? A pena a ti se dá do qu'eu errei? Eu servo sem valor, tu immenso preço, Em preço vil te pões, por me tirares Do captiveiro eterno que mereço? Eu por perder-te, e tu por me ganhares Te dás aos soltos homens, que te vendem, Só para os homens presos resgatares? A ti, que as almas sóltas, a ti prendem?
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