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Atualizado: 31 de maio de 2025


Depois de alguns mezes de residencia em Aviz, partiu para Abrantes, aonde em 3 de agosto de 1480 falleceu a Prioreza D. Beatriz que comsigo levara, e passados alguns dias depois de haver orvalhado com muitas lagrimas a sepultura d'aquella virtuosa senhora, voltava ao convento de Jesus, por haver noticia que a peste havia finalmente abandonado Aveiro.

D. João II, extraordinario em tudo, preparava para a celebração d'aquella solemnidade as mais apparatosas festas, servindo-lhe de modelo as de seu tio o duque de Borgonha, em Lille. A côrte estava então em Evora, porque de Lisboa a trazia afastada a peste. No paço da velha cidade transtagana, faltava uma casa apropriada para banquetes e consoadas. Não era uma difficuldade.

A ancia de sahir restabeleceu-a, e partiram; mas, ao dar o ultimo adeus á dama portugueza, disse-lhe esta ao ouvido: Se vão para Paris, saiba minha amiga, que a dançarina para partiu ha dous dias. Não vamos para Paris... dizia, depois, Marianna a seu marido. Porque, minha filha? Porque receio a epidemia. Sou informado de que não ha peste em Paris. Ha, ha... Como sabes que ha?!

Bem sei que a planta engana e a Natureza mente, E que a flexa do Sol nos pode assassinar, Que a Peste torna o azul sereno e resplendente, E que a pérola sae das infecções do Mar! Tudo é Materia e Força e lei omnipotente! E em quanto o lyrio incensa e azula-se o luar, Impassivel talvez, em baixo, surdamente, A terra cria a flôr que me hade envenenar.

E, no entanto, maldizendo as dôres de que a razão lhe foi origem, Anthero de Quental não pode amaldiçoar essa faculdade superior, comprada á custa de taes agonias, mas que lhe tem dado goso contradictorio e extranho! o austero orgulho dos que sabem!... Razão, velha de olhar agudo e frio E de halito mortal, mais do que a peste! Pelo beijo de gello que me deste, Fada negra, bemdita sejas tu!

O estupido do conde lavrador, e o arabe do arcebispo de Evora, e o raposa do commendador-mór com os mais que se acharam presentes n'este vosso conselho, como havia muito tempo que estavam feridos da peste castelhana, e peitados a seu sabor com Philippe, accordaram em relação que vos lançasseis de fóra do jogo, e visseis os touros de palanque.

Fuja, porem, como de peste, de versos máos ou mediocres, não esquecendo jamais que a poesia é, no dizer de um dos mais elegantes e profundos escriptores de Portugal, o sr. Latino Coelho, a grandeza e o nada; o mundo e o atomo; a gloria e a humiliação; o triumpho e o martyrio; o genio e a loucura.

Pois então, filha, toma este caldinho e leve o diabo paixões; tu ainda não és assim nenhuma peste! E com uns modos brandos, um largo sorriso corrupto, a tia Magdalena insinuava-se, contava casos identicos, uns casos de que tinham resultado boas fortunas e muitas raparigas que ella conhecia e que hoje accrescentava orgulhosa andavam ahi no galarim! oh, se andavam! e algumas a ella lh'o deviam!

Quando um poeta da lucidez moral e peregrino talento que enalteceu Eduardo Carpenter, encanecido em sua inquebrantável missão de amor, quando o génio bafejado pela santidade nos diz firme e docemente, de todo isento de ira injuriosa dos tímidos e vacilantes, que, para pôr termo a esta peste da guerra, não senão um remédio, e é «o geral abandono dêste sistema de vivermos do trabalho dos outros», poderá parecer-nos que simplifica em extremo e reduz a proporções demasiado mesquinhas um conflicto de proporções gigantescas que é uma dôr e uma agonia para o mundo inteiro.

*Maria*. Minha mãe licença, . Ella ja está boa... oh, e em vos vendo fica boa de todo, e eu vou. *Manuel*. E os ares maus de Lisboa? *Jorge*. Isso ja acabou de todo: nem signal de peste. Mas emfim a prudencia... *Maria*. A mim não se me péga nada. Meu querido pae, vamos, vamos. *Manuel*. Veremos o que diz tua mãe, e como ella está. MARIA, MANUEL DE SOUSA, JORGE; MAGDALENA entrando

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