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Atualizado: 23 de julho de 2025
O carvoeiro, como viu que instavam tanto, consentiu por fim em tomar o seu banhosito n'uma d'aquellas magnificas tinas de marmore, admirado ao mesmo tempo de tantas attenções que tinham com elle n'este estabelecimento do estado. Vestiu-se depois outra vez, muito fresco, e quiz sair. Mas, sair querem elles todos e não se ouve por lá outra cousa. Ámanhã, disse-lhe o guarda.
Se a não tivesse, estaria como estou, aqui? Obrigada, meu amigo. Mas a que proposito veiu essa pergunta? Porque conheço o bello e nobre caracter de Ernesto. Vaes fazer-me algum elogio das suas qualidades moraes? Não; vou tranquilizar-te. Ouve. Uma casualidade fez com que eu conhecesse Ernesto em Roma. Depois acompanhou-nos a Florença.
Sim, acho que sim... aventurou maquinalmente o Silveira, que o escutava indiferente, sem perceber nada, como quem ouve chover.
Como se chamava elle? Eu conheço alguns rapazes de * que foram meus condiscipulos em logica. Não é nenhum dos seus condiscipulos. Já lhe disse que este sujeito veio do Porto para a provincia, com vinte e tantos annos pelo menos. O seu appellido é Côrte-Real, conhece? Nada, não conheço; mas ouço fallar todos os dias n'esse rapaz. Que ouve dizer? Que está em Lisboa, doudo, no hospital...
Quando o homem, á luz duvidosa da manhã ou da tarde, se assenta no viso d'um monte, na alcatifa d'um valle, na margem d'um rio, no limiar d'uma porta, e d'alli, pairando com a vista entre a terra e o céo, abrange todos os objectos sem se fixar em um só; ouve todos os sons sem escolher um só; sente todas as sensações sem definir uma só; quando o coração, enfeitiçado nestas horas pelo incerto da luz, dos objectos, dos sons, e das sensações, parece embalar-se no peito e adormecer, oh! então, Elysa, então é que o homem conversa com a Divindade, então os ouvidos da creatura ouvem as palavras do Creador!
Amor! amor terreno!... Ai, se podesses Comprehender a amargura, Com que te chóro, oh alma transviada! Eu, que te amei do berço, e qual doçura Ha no affecto que liga o anjo ao homem, Rindo despiras esse corpo enfermo, Para te unir a mim, para aspirares O goso celestial de amor sem termo! Alma triste, que mesquinha Te debruças sobre o inferno, Ouve o anjo, pobresinha; Vem ao goso sempiterno.
Sentado no rebordo do tanque redondo e sem agua que ornava o pateo, erguendo para o casarão a sua franca e larga face requeimada, cheia de barba ruiva, o Titó movia lentamente como um leque um velho chapéo de palha: Não posso... Ouve lá! Tu queres hoje á noite cear no Gago, commigo e com o João Gouveia? Vae tambem o Videirinha e o violão. Temos uma tainha assada, uma famosa. E enorme, que eu comprei esta manhã a uma mulher da Costa por cinco tostões. Assada pelo Gago!... Entendido, hein? O Gago abre pipa nova de vinho, do Abbade de Chandim. Eu conheço o vinho.
Sofia sóbe as escadas com uma caneca de vinho quente, para repartir com o Gebo. Na sua physionomia ha um cansaço enorme. A chorar, misturando-lhe lagrimas, o velho, mais gordo e todo branco, bebe o azedo vinho quente das prostitutas. Depois abraçados soluçam na trapeira fria. Fóra não se ouve rumor: as coisas ingeridas escutam. Põem-se a scismar na mãe que descança na terra encharcada.
Aqui entre nós que ninguem nos ouve: quando o vi perto de mim, a minha coragem pareceu-me uma cousa muito duvidosa. Deram-me caimbras nas pernas, e senti-me mal do epygastrico!
Rezar era então brinco de criança, Para ti, innocente... Lias nas tuas Horas As tuas orações e docemente Sorria a Deus tua infantil confiança... Margarida! Quantas ruinas em tão curta vida! Que pensamento occulto te tortura? E, no teu coração, Que peccado te roe essa alma impura? Não rezes: Deus não te ouve a oração! Rezas por tua mãe? por ti foi morta, Sim, morta lentamente, a infeliz!
Palavra Do Dia
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