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Caminhemos ao encontro da morte... Ha um segredo que no sepulcro se sabe. Vêr-nos-hemos? Vou. Abomino a patria, abomino a minha familia, todo este solo está aos meus olhos coberto de forcas, e quantos homens fallam a minha lingua, creio que os ouço vociferar as imprecações do carrasco.

A noute escura Lembra-me sempre o seu cabello preto!... E, ó supplicio dos crimes verdadeiros! Ouço, em chusma, gritarem-me os livreiros: Quando é que sae agora o seu folheto?... *UM BLAS

Mas eu vos ouço queixar, ó meu Jesus Sacramentado: Hospes eram et non colligistis me: Que vós viestes ser o nosso hospede no mundo para nosso bem, e que nós não vos recebemos. Tendes razão, Senhor, tendes razão, e eu sou um destes ingratos, que vos tenho deixado , sem ao menos vir a visitar-vos.

São umas lagrimas que eu ainda tinha no coração, e podia choral-as, vendo minha filha!... Foi minha filha que salvou o rei... Vamos, que eu ouço tropel de cavallos na calçada da Graça... disse Roque da Cunha Conhecer-te-hiam?..

Andei com o negocio de afogadilho para que o casamento se fizesse logo: mas metteram-se umas desordens tamanhas entre elle e a mulher que é o diabo de saias segundo ouço de modo que foram para Lisboa um por cada vez, e por se deixaram estar até ha pouco, que vieram para o Porto.

E ninguem se importa com o Gabiru, que tece, vae tecendo a sua teia, toda de emoção e de nuvens, encolhido a um canto, absorto, sem vêr nem ouvir: «Não sei bem o que sinto, que nunca me vi assim. Do meu coração sahe uma bica que rega as coisas mais seccas. E ouço! o que eu ouço!... Ao luar, em cima, ouço as montanhas em dialogo e falarem arvores e pedras!...»

Escrevo perturbo-me de vêr o bico da minha penna Ser o perfil do rei Cheops... De repente paro... Escureceu tudo... Caio por um abysmo feito de tempo... Estou soterrado sob as pyramides a escrever versos á luz clara d'este candieiro E todo o Egypto me esmaga de alto atravez dos traços que faço com a penna... Ouço a Esphynge rir por dentro O som da minha penna a correr no papel... Atravessa o eu não poder vel-a uma mão enorme, Varre tudo para o canto do tecto que fica por detraz de mim, E sobre o papel onde escrevo, entre elle e a penna que escreve Jaz o cadaver do rei Cheops, olhando-me com olhos muito abertos, E entre os nossos olhares que se cruzam corre o Nilo E uma alegria de barcos embandeirados erra Numa diagonal diffusa Entre mim e o que eu penso...

Sou cultivador, vivo no campo, no meio de outros cultivadores, e ouço frequentemente os queixumes contra a elevação sempre crescente dos salarios. Tenho pensado n'uma questão que me toca tambem.

Estás salvo disse ella mas eu estou ferida. Ferida! aonde? No peito... e creio que morrerei! Não digas tal... Apeia-te. Não, que ouço ainda o tropel de cavallos. Quero que te salves... Se eu cahir, não me levantes, que me não dás vida. Galoparam alguns minutos. Pararam. se não ouvia o ruido dos cavallos nas extensas veigas de Pinhel. Apeemos disse Luiz.

Deve ser tarde, com certeza. Estou convencida que é mais de meia noite; não sabia as horas, eu, e quem não sabe, a senhora Rosinha ha de ter ouvido dizer, é como quem não . N'isto ouço dar horas na freguezia. Ponho-me a contar pelos dedos, uma duas, tres, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez... Onze, doze, accrescentou precipitadamente Rosinha que estava sobre espinhos.

Palavra Do Dia

rivington

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