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Atualizado: 20 de maio de 2025
«Tomai pensar mais solido e sizudo: O caminho segui que a honra indica; Trabalhai pela Patria, a Patria é tudo.» Entremos na residencia do reitor de Santo Adrião de Penafiel. Estamos na sala do oratorio, onde já vimos orar D. Isabel e o velho parocho, por occasião dos raptos, e do incendio, da primeira parte d'esta obra.
Corinna!... disse Azevedo, relanceando em redor os olhos humidos Isto póde explicar a estreiteza das minhas ambições. Moldou-se-me a alma nas dimensões acanhadas d'esta casinha. Olha as flores de que eu tinha tantas saudades! Alli tens a minha banca de estudo... Lá estão ao lado do oratorio os meus primeiros livros... Mas como isto é pequeno! Como caberemos aqui!
A meio caminho da residencia encontrou D. Isabel Arthur Soares, que o toque dos sinos despertara, ao qual referiu o succedido. Duas horas depois das scenas narradas, quem fosse á sala do oratorio da residencia, encontraria uma senhora e um homem dous velhos ajoelhados, a orarem ao Creador. Eram o reitor e a fidalga D. Isabel.
Abençoe-me, reverendo padre!... disse o irmão professo da ordem terceira de S. Francisco, e saiu. Sobre-humana coragem! Entrar na casa, onde, vinte e quatro horas antes ainda almoçado com sua mulher e filhos! Entrou. Foi ao oratorio de sua mulher. Se reparasse, poderia ainda ver signaes humidos de lagrimas no genuflexorio e na peanha do Christo de marfim.
A egreja velha, de que foi parte esta capellinha, fôra o antigo oratorio dos Condes da Feira; e a residencia, já depois duas vezes transformada, albergue do feitor que elles ahi tinham para lhes receber os fóros, e lhes tratar d'aquella sua quinta, chamada, como já tocámos, «das Limeiras».
A tribuna, essa tribuna que ahi está, se um dia o rei lhe voltar as costas, recusará com pudor o copo d'agua oratorio, e pedirá herva. Será falso o argumento da incapacidade do paiz, com que os srs. deputados combatem a opportunidade da republica em Portugal? Não é.
E pregado n'ella por um alfinete, bem evidente ao clarão das velas, o cartão com a offerta em letra encorpada: «Ao meu Theodorico, meu portuguezinho possante, em lembrança do muito que gozámos!» Assignado, M. M.... A camisa de dormir da Mary! Mal sei o que occorreu no florido Oratorio! Achei-me á porta, enrodilhado na cortina verde, com as pernas a vergar, n'um desmaio.
Ó Fado da Má-Sina com illustrações a giz e lettra da Maldição! Ó féra vadia das viellas açaimada na Lei! O chale e lenço a resguardar a tysica! Ó franzinas do fanico co'a syphilis ao collo por essas esquinas! Ó nu d'aluguer na meia-luz dos cortinados corridos! Ó oratorio da meretriz a mendigar gorgetas pr'á sua Senhora da Boa-Sorte! Ó gentes tatuadas do calão! Ó carro vendado da Penitenciaria!
Co' os exemplos, que dão em casa, e fóra, Sem pejo, sem cautela, e sem melhora. Filho houve já, que entrando no Oratorio Aos Padres fez primeiro hum peditorio: Que chamassem seu Pai, porque queria; Beijar-lhe a mão por fim, pois que morria, E que só acabava descançado Se fosse por seu Pai abençoado. Chegou o Pai gemendo, sem conforto, Em lagrimas banhado, e quasi morto.
Lisboa 12 de Agosto de 1647. Marcham, Monteiro, Beja, Marz.º, Stacio, Porto. Ao alvorejar da manhã de 21 de Agosto de 1647, sahiu o regicida do oratorio, onde permaneceu tranquillo, já orando, já conversando affectuosa e christãmente com o sacerdote.
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