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Atualizado: 10 de maio de 2025
Temos o socego interior e temos a paz no extrangeiro; gozamos da liberdade politica e da liberdade individual, e não obstante no paiz todo ha um surdo descontentamento geral.
Lá brilhavam as suas iniciaes M. M.! Lá destacava essa clara, evidente confissão «o muito que gozámos»: o muito que eu gozára em mandar á Santa as minhas orações para o céo, o muito que a Santa gozára no céo em receber as minhas orações! E quem o duvidaria? Não mostram os santos Missionarios de Braga, nos seus sermões, bilhetes remettidos do céo pela Virgem Maria, sem sêllo?
Os mathematicos que tenham observado cometas, os quaes se fazem entre a região do fogo e do ar, acham ter este corpo aereo, trinta e quatro leguas, dous terços, estes se repartem em tres regiões; a primeira que é esta que gozamos temperada por razão dos raios do sol que dão na terra, reverberando para cima aquentam, temperam até duas leguas e meia para cima, esta região é mais palpavel, porque n'ella andam as aves, e n'ella respiram todos os animaes terrestres, racionaes e irracionaes.
Uma empresa tamanha não lhe é dada: Feitura d'estes quadros, Deus somente Em Sua Omnisciencia fazer póde!!.. E assim meditando Na vasta Natura, As nossas idéas Pareciam ser Uma só factura. Amámos do campo A magna belleza; Amámos dos bosques A tanta soidão, Tanta singeleza! Enlevados gozámos assim A mais terna, a mais dôce emoção, Engolfados em idéas que, juntas, Pareciam de um só coração!
Ao fim do delicioso repasto accendemos os cachimbos e estirados á sombra das frescas arvores, gozamos emfim, depois de tão longos e duros dias, um repouso perfeito. O logar era adoravel. O regato, muito frio e muito puro, cantava sobre seixos que reluziam. As margens verdejavam, cobertas de fetos esplendidos entremeados com plumas de aspargos silvestres. Aqui e além cresciam tufos de flores.
O sacco de lona estalava, repleto. Topsius, impaciente, tirára das profundezas do seio o seu relogio de prata. O nosso Lacedemonio, á porta, rosnava: D. Theodorico, es tarde, es mui tarde... Mas a minha bem-amada já sacudia o papel, coberto das letras que ella traçára, largas, impetuosas e francas como o seu amor: «Ao meu Theodorico, meu portuguezinho possante, em lembrança do muito que gozámos!»
E pregado n'ella por um alfinete, bem evidente ao clarão das velas, o cartão com a offerta em letra encorpada: «Ao meu Theodorico, meu portuguezinho possante, em lembrança do muito que gozámos!» Assignado, M. M.... A camisa de dormir da Mary! Mal sei o que occorreu no florido Oratorio! Achei-me á porta, enrodilhado na cortina verde, com as pernas a vergar, n'um desmaio.
E logo o provava com esse papel, escripto em letra perfeita: Ao meu portuguezinho valente, pelo muito que gozámos... Era essa a carta em que a Santa me offertava a sua camisa.
«¡Delicias são, mas delicias que passam!» vocifera um incontentado. ¡Oh, que não passam! quando se cuidam idas, nol-as vem restituir a saudade. As proprias lagrimas, com que então as acolhemos, nol-as reverdecem; outra vez as gozamos, porventura mais formosas que no seu primeiro ser; e mais formosas e mais queridas sempre, de apparição em reapparição.
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