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Atualizado: 24 de julho de 2025
Desde, porém, que Marcos Borges nos apparece residindo num sitio differente do indicado na obra, de que terá sido o proprio editor, como tal indicação nos auctorisa a crêr, ainda que ambos os locaes fôssem convizinhos, o que parece curial é entender-se que o impressor do «Paradoxo», tendo, com effeito, a sua officina no sitio que a obra indica, residiria no «Pino Vay», viela ingreme, quasi fronteira á parte posterior da ermida, e que laborava a escarpa, no alto da qual passava a «rua detraz de Santa Justa», correspondendo, salvo o actual aspecto, á rua da Magdalena, na parte que vae da Betesga ao largo dos Caldas.
O que se nos afigura por mais certo, é que os sacadores encontraram, com effeito, Marcos Borges residindo na mesma casa onde teria a sua officina, o que era regra, a bem dizer, geral, não «atrás da ermida de nossa senhora da Palma», mas na travessa de quebra costas, uma das tres do grupo onde o seu nome apparece, entre outros, e da qual se pode admitir, sem grande violencia, que ficasse fronteira, mas do lado opposto da Correaria, á parte posterior daquella ermida.
O ordenado é pequeno; mas setenta cruzados chegam e sobram. Lá ao diante, se eu grangear cabedal de saber para dar a lume algumas ideias que me cá refervem nos miólos, então darei gloria ao meu nome. Quanto a bens de fortuna, lá está meu pai na officina a ganhar-me o patrimonio. Sou filho unico, e com pouco heide ir onde vão os grandes.
O 184, Sabotier breton, achei-o com boa luz de officina e as figuras bem estudadas. A côr... aquella côr bretã, que eu não conheço, é que me fez esmorecer um pouco. Eu gosto mais da nossa luz. O retrato 195, esse acho-o muito bom, bem executado, bem desenhado. Fernando A. M. de Sá, n.^o 196. Arredores de Setubal. Mau de execução e de côr.
Illustram os volumes gravuras dos mais famosos monumentos, reproducções das mais celebres estatuas e pinturas muraes; são chamados a depôr os productos afamados da arte ceramica e da glyptica, que tão fielmente nos descrevem as scenas da vida intima dos antigos. Os trajes, os utensilios domesticos, a vida do palco e da officina, nada falta n'esse compendio de historia.
Servese este Author tambem do [~q] escreveo Adriaõ Junio, Medico, e Historiador de Hollanda, [~q] no seu Livro, [~q] intitulou de Batavia, diz [~q] assistindo Lourenço Coster em huma Casa de Campo, e passeando por hum Bosque, lhe lembrara fazer huns characteres de pao de Faia com os quaes imprimira alguns Versos em papelaõ; e assim este Author, como o primeiro em que fallei, seguraõ existirem varios Livros, [~q] nomeaõ para mostrarem [~q] Lourenço Coster seu Nacional fora quem inventara a Arte de imprimir taõ anticipadamente, como ambos affirmaõ; e para corroborarem mais a sua opiniaõ, dizem [~q] o mesmo Lourenço Coster vendo, que lhe succedera bem na primeira prova dos characteres de pao, os fizera de chumbo, ou de estanho, e para o ajudar chamara a Joaõ Fauste, ou Fust. Porèm Malinchrot na sua Arte Typographica he de parecer, [~q] as primeiras folhas de alg[~u] dos Livros, [~q] os Hollandezes allegaõ para mostrar que os imprimira Lourenço Coster, se lhe ajuntaraõ depois, e por este, e outros principios mais solidos segue, que a invençaõ da Arte de imprimir pertence aos naturaes de Moguncia, e naõ aos de Harlem, como entendem todos os que fazem o melhor, e mais certo juizo sobre esta materia, julgando [~q] este invento se deve a Joaõ Guttemberg natural de Strasbourg, a quem ajudara muito Joaõ Fauste, ou Fust no anno 1440. ou [~q] pelo contrario, o inventor fora Joaõ Fust; e [~q] Joaõ Guttemberg, e Pedro Schofer seu genro, [~q] depois foy do mesmo Fust, contribuira sómente com a despeza necessaria para se pôr em pratica este projecto; e a isso se accrescenta, que dos primeiros Livros, que se imprimiraõ, foy hum intitulado: Speculum Salutis, que os de Harlem pertendem [~q] já de antes estivesse impresso em vulgar por Lourenço Coster; porèm o [~q] Berthio diz no 3^{ro} Livro da descripçaõ de Alemanha, fallando de Moguncia, póde tirar toda a duvida, [~q] se mover nesta questaõ, ficando satisfeitos os sequazes de huma, e outra opiniaõ; por[~q] diz elle, [~q] neste Livro Speculum Salutis, como em outros muitos das primeiras ediçoens da Officina de Lourenço Coster, observara, que cada pagina fora impressa sobre numa forma, ou taboa, em [~q] se esculpiraõ as letras como abertas ao buril, e naõ com characteres separados; do que se póde julgar, que Lourenço Coster achou em Harlem a invençaõ de imprimir com esta forma, ou taboa, do modo de que dizem usaõ os Chinas; e [~q] Guttemberg, Fauste, e Schofer foraõ os [~q] inventaraõ em Moguncia os characteres moveis, e separados huns dos outros, para se poderem compor as syllabas, as palavras, e as paginas, como presentemente se pratica; mas a mais cõmua opiniaõ he a [~q] seguem Tritemio na sua Chronica, Polidoro Virgilio, Bruschio no Catalogo dos Bispos de Moguncia, Salmuth sobre Pancirolo Sabellico nas suas Eneadas, e Wemphelingo, que escreveo em 1511. os quaes affirmaõ, [~q] Joaõ Guttemberg natural de Strasbourg fora o primeiro, que nesta Cidade inventara a Arte de imprimir; e que passando a Moguncia, ahi a concluira felizmente. Esta he a opiniaõ, que commummente se segue como mais verdadeira, com que concorda Ferrario na descripçaõ da Cidade de Moguncia, com outros que Naude cita na addiçaõ
Alem da senhoria, habitavam n'elle mais 6 inquilinos; 3 varões e 3 femeas, como se diz em estatistica de população. Entre as femeas, duas eram viuvas; dos varões, um fallecera ao tempo de chegarem lá os sacadores, outro abalara para parte incerta. O terceiro era typographo; chamava-se Antonio Gonçalves, e tinha aqui a sua officina.
Se o operario, se o povo crê tambem que o mundo em ruina ha de saír da officina corrigido e mundo novo. E em lutas, que são eternas por lhe ser eterna a peia, quebrar pretende a cadeia e quebra a si proprio as pernas; Se n'esse logar bemdito pisamos a mesma lama que sobre a terra se chama O Asmodeu, O Mosquito ;
O operario na sua officina mostraria com satisfação, entre a sua ferramenta, estes instrumentos novos, aperfeiçoadores dos artefactos e do artifice. As séstas de verão, os serões do inverno, ganhariam encantos com as leituras em commum; nos testamentos figurariam como verba, a par com maiores haveres, os volumes, que assim se iriam accumulando multiplicados pelos filhos e netos pelos tempos fóra.
Não esqueça referir que a officina de Antonio Gonçalves foi avaliada em 5$000 réis, pagando o futuro impressor dos Lusiadas o escote de 35 réis para as necessidades da corôa.
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