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Dá-me influxo mordaz, horripilante, Como outr'ora abrasou um Aretino, Esse fogo infernal, que teve o Dante, Ou a graça sequer de Tolentino; Mas tu, oh! Musa reles, e farçante, Não me entruges o plectro de mofino; Se me negas o dar-me engenho e arte, Nem mais um decilitro hei de pagar-te.

Vamos combinar bases novas sobre que deve assentar a nossa felicidade. Todos os casamentos são felizes, quando entre marido e mulher se uma perfeita harmonia de vontades. Negas isto? Não. Da desharmonia resultam a desordem domestica, as contrariedades pequenas, as desavenças constantes, e tudo isto porque se não entendem, nem se combinam.

Quanto te quero?! Eu posso dizer!... Um grande amôr se avalia bem Depois de se perder. Anda, vem... ¿por que te négas, Carne morêna, toda perfume? ¿Por que te cálas, Por que esmoreces Boca vermêlha,-rosa de lume! Se a luz do dia Te cóbre de pêjo, Esperemos a noite presos n'um beijo. Dá-me o infinito goso De contigo adormecer, Devagarinho, sentindo O arôma e o calôr Da tua carne,-meu amôr!

Não vês quanto me negas merecer-te O bem que me mostravas, se deixasse Ferir meu coração para soffrer-te? Qual bem me has dado, Amor, que me durasse? Ou qual me has promettido, que hajas dado? Ou qual déste, que muito não custasse? Mostra-me quem puzeste em tal estado, Que pudesse viver de ti contente, Ou quem de ti não fosse lastimado?

Porém, não!... Dormir deixa os que me cercam O somno do existir; Deixa-os, vãos sonhadores de esperanças Nas trévas do porvir. Doce mãe do repouso, extremo abrigo De um coração oppresso, Que ao ligeiro prazer, á dor cançada Negas no seio accésso, Não despertes, oh não! os que abominam Teu amoroso aspeito; Febricitantes, que se abraçam, loucos, Com seu dorído leito!

Negas esta morte? Nego tudo. A misanthropia póde tomar aspecto de caridade; deixar a vida aos outros, para um misanthropo, é realmente aborrecel-os... Rhetorico e subtil! exclamou o Senhor. Vai, vai, funda a tua egreja; chama todas as virtudes, recolhe todas as franjas, convoca todos os homens... Mas, vai! vai! Debalde o Diabo tentou proferir alguma coisa mais.

Alfredo, levantando-se, aproximou-se da Viscondessa, e, tomando-lhe a mão direita, que elle apaixonadamente comprimiu contra o peito, prorompeu nos seguintes termos: Mas ouve, Mabilia tu bem vês que eu te amo; pois não reparas como enlouqueço, se me negas a tua affeição? oh! não! tu não has de ser tão cruel, que me despreses assim de um momento para o outro, não é verdade!

Mas nesse teu error vejo que acertas; Porque com nenhum mal deve turbar-se Quem delle esperanças logra certas. SYLVANO. A quem, Soliso meu, de declarar-se Com outro em casos taes falta vontade, Nunca faltão razões para escusar-se. Não sei donde te vem tal novidade; Pois negando-me agora o que te peço, Suspeito que me negas a amizade.

Porém, não! Dormir deixa os que me cercam O somno do existir: Deixa-os; vãos sonhadores de esperanças Nas trévas do porvir. Dôce mãe do repouso extremo abrigo De um coração oppresso Que ao ligeiro prazer, á dor cançada Negas no seio accesso, Não despertes oh não os que abominam Teu amoroso aspeito; Febricitantes, que se abraçam, loucos, Com seu dorido leito!

A versificação está certa, mas o sentido he absurdo: e se a verdadeira lição não he: Porque, cruel menino, o premio partes De modo que es tyranno, quando o negas, E injusto e desigual, quando o repartes? não podemos adivinhar qual seja. Ao d'hum'alta faia vi sentado, N'hum valle deleitoso e bem florido, A Almeno, pastor triste e namorado.

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