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Atualizado: 15 de junho de 2025
Linda manhã, senhor Veiga, não é verdade? Diz Vossa Excelência muito bem... Está linda. Então mora por aqui por Nevogilde? Não, senhor... Eu não tenho casa. Gosto disto... aqui. Ha campo e mar... Não tem casa!... Desculpe esta pergunta: e onde dorme o senhor?... Esteve um pedaço a fitar-me, olhos em olhos. Depois em confidência misteriosa: A Vossa Excelência sempre o digo. Eu nunca durmo...
Esperou debalde: minutos antes da sahida, recebeu carta delle, explicando a falta com o motivo de ter de seguir nesse dia á tarde para Villa Alva. Era-lhe impossivel ir a Villa-Feia, informava. Esperaria Nuno em Lisboa. Nevogilde, contrariado, entrou para a carruagem. Ficaram em Lisboa Violet, Salomé, e José de Andrada.
Nuno! observou a Artista, delindo as palavras num sorriso: não me faça arrepender do conceito em que o tenho. Demais, esse luxo de parecer forte denuncia fraqueza... Que mal lhe fizeram as minhas visitas de sabbado? Seja bom! A inferioridade dos outros é que faz o nosso talento. Nevogilde ia a replicar, quando sentiu refolhar o reposteiro e surgir a cabeça quasi branca de José d'Andrada.
Quando o sentiu adormecido, ergueu-se. E agora?!... perguntou no quarto escuro. O filho doido... a morte em tôrno dela... e ninguêm, ninguêm que lhe valesse... Lá fora a manhã subia, com pregões. Mas neste quarto, para a pobre velha, o silêncio era doloroso como um uivo. Meses depois, encontrei-o uma manhã em Nevogilde, sob um grande castanheiro a desfolhar-se.
Finalmente, é deste poiso extranho que os valles proximos escutam e repetem os dizeres dos que ahi falam. Condições de acustica desconhecidas põem no espaço trios de arremêdo! Tal a descripção da Villa-Feia, conforme um inedito de Nuno de Villar, III.º conde de Nevogilde e ultimo representante do Templario.
José Passos, e Visconde de Beire, procurar barco para conduzir a bordo do vapor os illustres generaes, vindos de Lisboa. O Snr. José Passos, no transito para Villar, mandou prender defronte do palacio do Barão de Nevogilde, um official da comitiva do Duque, que hia encarregado de levar despachos de S. Exc.ª
Será verdadeiro, Conde, perguntou Ruy, o romance que por ahi corre a respeito da auctora?!... Julgo que não, disse Nevogilde; corre um romance inferior ao seu talento. Mas creio, absolutamente, que tenha raiz na moral nova que apostoliza.
O horror que deve ser o conflicto da carne escandecida pelo temperamento sem a menor centelha de genio que o aproveite! Ah! commentou Nevogilde, essa, apesar de tudo, é sympathica no seu remoinhar de toilettes de rainha pobre de tragedia... Quem eu não aturo são os outros. Umas creaturas tão enfezadas, tão pobres de corpo, como de alma... Que miseria!
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