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Atualizado: 27 de junho de 2025
«Comtudo este, por clemencia, deu a liberdade aos infelizes captivos reservando só para si a Morales, cuja experiencia em materia nautica julgou poder ser util a seu amo o infante D. Henrique. Este Zarco tinha ido, como já nos disse Barros, em companhia de Tristão Vaz Teixeira, explorar a costa occidental d'Africa, e assaltados por uma tempestade foram dar na ilha de Porto Santo.
Ao principio o roteiro era o trabalho do navegador escripto dia a dia, mencionando a rota, isto é, o caminho andado, e no qual se consignava não só a parte nautica da viagem com o resumo das observações astronomicas e dos calculos, as sondas e as outras indicações proprias da navegação, como ainda e muito principalmente as peripecias da expedição, os desembarques, a descripção das terras visitadas e dos costumes dos seus habitantes, por vezes o debuxo da sua apparencia em planta ou em perspectiva, e a narrativa dos combates ou dos negocios realisados, n'uma palavra as novidades.
Colombo, o ousado genovez ao serviço de Castella, e que na escola de Sagres podéra aperfeiçoar-se na sciencia da nautica e da cosmographia, em sua mais feliz do que talvez directa insistencia de ir ao Oriente pelo Oeste, engolfando-se n'este rumo havia encontrado, não o Cathay de Marco Polo, mas as ilhas que, n'essa supposição, denominou Indias Occidentaes.
D'estes, o mais ardente em transformar os recursos da sciencia em arma contra os oppressores da sua patria, foi Peter Plancius, ecclesiastico calvinista, que abriu em Amsterdam uma escola nautica e geographica, com o expresso designio de ensinar os seus concidadãos a acharem o caminho da India, e outros mananciaes d'onde a Hespanha derivára a sua força.
Assim será, posto que no meu espirito haja a tal respeito muita duvida. Que, se o facto fosse verdadeiro, em nada diminuia a importancia das descobertas nauticas dos Portuguezes, porque, senhores, a verdade é esta: Colombo foi um navegador da escola nautica de Portugal; nem mais... nem menos.
Mas hum Almirante, ou hum Capitaõ de Mar e Guerra naõ somente deve ter toda a instruçaõ de que necessita hum General, mas ainda aquella de mandar no mar: naõ somente necessita da instruçaõ das Mathematicas, Astronomia e Sciencia Nautica, mas de muitos e muitos conhecimentos politicos para comprir os seos importantes Cargos.
E, lançando um ultimo olhar de respeito a esses esforços da intelligencia nautica dos nossos antecessores, nós para quem hoje a navegação parece um brinco, tantas são as facilidades dos processos modernos, tão exactas as approximações a que podemos chegar nos calculos, lembremo-nos de que ainda ao presente a determinação da variação e sobretudo do desvio é, porventura, o maior cuidado do navegador.
Desde então até ao fim do seculo passado houve sempre em Portugal um technico encarregado de desempenhar esse logar. A elle pertencia a superintendencia em tudo o que dissesse respeito á navegação, e mais tarde a regencia da aula de nautica, bem como o exame dos pilotos e a concessão dos respectivos diplomas.
Colombo, o ousado genovez ao serviço de Castella, e que na escola de Sagres podéra aperfeiçoar-se na sciencia da nautica e da cosmographia, em sua mais feliz do que talvez discreta insistencia de ir ao Oriente pelo Oeste, engolfando-se n'este rumo havia encontrado, não o desejado Cathay de Marco Polo, mas as ilhas que, n'essa supposição, denominou Indias Occidentaes.
Homens taes, reunindo ao poder militar e politico, exercido com saber superior, o conhecimento da manobra e da nautica, eram verdadeiramente o que hoje se entende pela denominação de officiaes de marinha . Assim o foram Vasco da Gama, Duarte Pacheco, Fernão de Magalhães, D. João de Castro, Martim Affonso de Sousa, Antonio Galvão, Diogo Botelho Pereira, Diogo do Sá, D. Manuel de Menezes e tantos outros.
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