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Atualizado: 9 de maio de 2025
Quem se descuidar um mez de estar em dia com a legislação arrisca-se a dar comsigo n'algum labyrintho de referencias ou n'algum fojo de multas. Leis não faltam. Verdade é que, em compensação, ficam muitas em letra morta. O respeito ao principio de auctoridade, sem o qual nem a propria liberdade florece e fructifica, vai-se pouco a pouco obliterando no espirito das massas.
Nas ultimas noites de luar, vi-o sempre sentado n'algum banco do Jogo da Bola a olhar saudoso para o ceu azul, como se estivesse dizendo mentalmente: Aquillo, lá em cima, é meu... e de Deus. O Varatojo No dia 23 de setembro, ás cinco horas da manhã em ponto, estava eu no Jogo da Bola, da Ericeira, á espera dos meus companheiros de viagem.
Ora cada qual d'estas familias rivaes e nunca pude saber porque rivaes, questões de ciumes talvez, uma herança mal repartida, ambições de riqueza ou voga entre os povoados, eleições renhidas n'algum anno de mais gastos, emfim qualquer pequenino attrito d'esta natureza ou d'outra, onde o orgulho dos senhores ruraes, tão vehemente e meticuloso, faisca determinando incendios e intimas assolações cada qual d'estas familias, ia eu contando aos senhores, não passava dia sem discutir com uma rica metralha de descomposturas, escarneos e desdens, o viver da outra.
Ao canto de uma pedra, debaixo de uma árvore hade ser, n'algum logar escuso d'essas charnecas, onde me não rasguem aomenos ésta mortalha, e m'a não insultem nos ultimos instantes, porque eu sou frade, frade, frade... o malditto frade! Mas frade quero morrer, e heide morrer. Oh! assim tivera eu vivido! 'Mas que foi; que succedeu?
Com estas e outras imaginações, conseguira Gonçalo empanar o retrato da fidalga da côrte, visão teimosa que ainda a revezes lhe apparecia n'algum relance poetico da jornada, onde assombreavam arvores, ou herveciam prados, ou murmuravam fontes. A saudade é a poesia de todo o homem. O que melhores poetas teem dito, melhor o teem sentido pessoas que nunca fizeram versos.
Aquellas meninas estavam perdidas para elle e para Deus; porque já não podiam amar o algoz de sua mãe; e, diante do poder do Altissimo, apenas podiam tremer de medo, medo sem amor. Nem pae, nem Deus! E d'este modo, com a alma assim vasia, sem embrião de esperança n'algum reconcavo d'ella, não ha vida.
Podia a sorte por-te o berço estreito N'algum palacio e ao pé de regio leito, Em vez d'este areal onde cresceste: Podia abrir-te as flores com que veste As ricas e as felizes n'esse peito: Fazer-te... o que a Fortuna ha sempre feito... Terias sempre a sorte que tiveste! Tinhas de ser assim... Teus olhos fitos, Que não são d'este mundo e onde eu leio Uns mysterios tão tristes e infinitos,
A viveza, a facilidade em comprehender, em apanhar... A esperança constante n'algum milagre, no velho milagre d'Ourique, que sanará todas as difficuldades... A vaidade, o gosto de se arrebicar, de luzir, e uma simplicidade tão grande, que dá na rua o braço a um mendigo... Um fundo de melancolia, apesar de tão palrador, tão sociavel.
E tão intensamente me embebi n'essa contemplação, que levei commigo a sua imagem, decorada e inteira, sem esquecer um fio dos seus cabellos ou uma ondulação da sêda que a cobria, e corri a encerrar-me com ella, alvoroçado, como um artista que n'algum escuro armazem, entre poeira e cacos, descobrisse a Obra sublime d'um Mestre perfeito. E, porque o não confessarei?
Tu crê que nem demandam Os mundos inferiores Fócos de luz maiores, Por esse infindo azul, Como eu o eterno centro Das leis da natureza, Do Amor, e da Belleza, Que são meu norte e sul! Oh Pae! se n'algum dia, Eu vir, n'uma miragem, Alguma falsa imagem Do Bem prender-me aqui: Desvenda a tua face, E mostra-me o teu seio, Que, mesmo embora em meio Do abysmo, irei a ti!
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