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Atualizado: 23 de junho de 2025
A poesia não assiste ao edificio que se levanta, mas ao que se arruina; gosta mais dos musgos, do que da cal; do lado do passado é que a encontras, melancolica, que é o ar que lhe convém. E ella tem razão; o futuro tem muita vida para precisar do prestigio poetico. A poesia dos utilitarios! Com o que tu me vens!
E eis no carro morto o castanheiro, emquanto Melros assobiam nos trigaes alem... Heras amortalham-no em seu verde manto... Deu-lhe a terra o leite, dá-lhe a aurora o pranto... Que feliz cadaver, que até cheira bem!... Musgos, lichens, fetos, chimica incessante!
Nos telhados cresciam em verdadeira floresta as hervas parasitas; fragmentos de louça, de garrafas, velhos arcos de pipa, farrapos, montões de caliça pejavam, desde tempos immemoriaes, a superficie do pateo. Manchas verdes de musgos e de lichens, que a humidade desenvolvera, cobriam a fachada do edificio, por onde havia muitos annos não passára a brocha do caiador.
Nuvens distantes, rubras, singulares, Formas vagas... neblinas pardacentas, Velhos musgos... azul... cousas nevoentas Sois causas de phantasticos pesares! Quem não terá scismado em suas magoas E amado as cousas mysticas, celestes, Por um luar calado sobre as aguas E um choroso sol posto entre os cyprestes!
Hymno de morte alçou: da noite as larvas O som lhe ouviram: squallido esqueleto, Rangendo os ossos, d'entre a hera e musgos Do portico do templo erguia um pouco, Alvejando, a caveira. Era-lhe allivio Do sagrado cantor a voz suave Desferida ao luar, triste, no meio Da vasta solidão que o circumdava.
Ao pé da Cortegassa o atalho de Sobros alarga-se, ao comprido d'um muro de quinta coberto de musgos e erriçado no alto de luzidios fundos de garrafas.
As sepulturas, apresentando a fórma de cubos de granito, aconchegam-se, agrupam-se n'uma intimidade commovente; por entre as pedras, tufam e florescem as azaleas e verdejam os musgos, e mãos piedosas vêem depôr ramos de flôres e de verdura. Entre estas sepulturas contam-se as dos onze samurais.
As aguas do céu, filtrando-lhe por entre os membros, lá os vão lentamente desconjuntando, o sol cresta-lhe a fronte e faz prosperar os musgos, que lhe arrugam a rija epiderme: o vento redemoinha atravez das suas janellas mal seguras, e bramindo n'aquellas solidões do seu recinto, atira ao rosto das estatuas, aos acanthos dos capiteis, á face polida das paredes de marmore, o pó que tomou nas azas passando pelas serranias.
Tudo envelhece, afinal murmurava tristemente o corpo humano e as próprias pedras inertes que fendem, ennegrecem, se cobrem de musgos parasitários. Que formidável poder de destruição, o da morte! Nada é eterno!...
E em quanto as carroagens esperam ou rodam em volta de nós, os cavalleiros passam, e as toilettes scintillam, a pobre natureza ao longe, nas collinas, parece envergonhada na sombra das suas arvores, na humildade dos seus limos e dos seus musgos, porque ella é verdade que tem os altos montes e os fundos mares, tem o Niagara e o Etna, mas não tem os braceletes de Sampere, as luvas de oito botões, e as rendas de Malines!
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