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Atualizado: 31 de maio de 2025
Então Murphy e Dillon, ambos gravemente enfermos, desistem de continuar essa immensa viagem e regressam com o corpo de Levingstone para Zanzibar. Dillon morre no caminho.
«Foi a Rainha D. Filippa, continúa Murphy, filha do duque João de Lencastre e neta de Eduardo III, de Inglaterra, quem deve ter tido maior acção na escolha do architecto.
Que fosse, porém, uma associação de artistas e de operarios; que fosse Stephan Stephenson, como indica Murphy, de quem devemos crer que não inventou esse nome e o recebeu, como diz, dos empregados do archivo da Torre do Tombo; que fosse, como pretende Hope, mestre Ouet, Huguet ou Huet, de nação inglez, que trabalhou nas obras e cujo nome Frei Francisco de S. Luiz encontrou como testemunha no contracto de aforamento, em que se fala de Affonso Domingues; como quer que seja, emfim, a hypothese que menos verosimilhança offerece é a de ter sido o monumento delineado e construido pelo mestre portuguez Affonso Domingues, como em Portugal se tem geralmente escripto.
A affirmação de Murphy póde ser contestada; d'ella se conclue, porém, embora implicitamente, que o architecto inglez encontrára os caracteres do Estylo Ogival da sua nação no Mosteiro da Batalha, aliás não acceitaria nem exporia as hypotheses apresentadas. Por todas estas rasões, parece-nos demonstrado que o estylo do Mosteiro é do ogival inglez.
Murphy, fundando-se na asserção de Soares da Silva, anteriormente citada, traduziu Aquete fórma portugueza pelo nome inglez, que sonicamente lhe corresponde, escrevendo Hakett, appellido irlandez por signal.
Esta impressão tornou-se para mim ainda mais forte, depois que visitei a Batalha.» Temos, pois, sobre a origem estrangeira d'este monumento tres votos importantes: o de Fr. Luiz de Sousa, o de James Murphy e o do conde de Rakzynski, aos quaes recentemente se juntou o architecto Haupt.
Assim, foi com alguma surpreza e contentamento que se nos deparou, depois, a seguinte opinião de Raczynski, cuja obra sobre as Artes em Portugal é bem conhecida: «logo que eu conheci, diz este sabio, a soberba Egreja da Batalha pelas gravuras de Murphy, achei-lhe tal analogia com a Cathedral de York, que não me restou duvida sobre a origem commum d'estes edificios».
O conde de Rakzynski diz a este respeito, que desde que examinou as gravuras do convento da Batalha, na obra in folio de Murphy, se convenceu de que a analogia existente entre a Batalha e a cathedral de York não permitte a minima duvida acerca da origem commum d'estes dois edificios. «Que o plano da igreja da Batalha diz Rakzynski seja obra de um portuguez ou de um inglez, a verdade é que as duas igrejas nasceram de inspirações artisticas analogas, homogeneas e contemporaneas, e o estylo de ambos me parece identico.
James Murphy, porém, no seu livro Travels in Portugal, affirma, por informações que lhe foram dadas em Lisboa por empregados da Torre do Tombo, que o encarregado da construcção foi o architecto inglez Stephan Stephenson, socio das free and accepted masons, que tinham a sua séde principal em York.
Os companheiros de viagem que haviam saido de Inglaterra para o acompanharem o doutor Dillon, Moffat sobrinho de Levingstone, o artilheiro Murphy, não podem seguil-o a mais do começo d'essa longa e perigosa expedição. Adoecem successivamente todos. Moffat morre em Bogamoyo. Em Ounyanyembe apparecem-lhe os homens de Levingstone trazendo o cadaver do explorador que o precedera.
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