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Atualizado: 29 de junho de 2025
Isto é coisa do diabo! exclamou elle; e foi á cosinha procurar a pichorra, que emborcou como qualquer elegante de paixões ethereas se aturde com absyntho Hei de afogar-te, coisa má, que me estás apertando a alma! continuou o ferrador, sacudindo os braços, e batendo o pé no soalho. Voltou ao coberto a tempo que um viandante ia passando sobre a sua possante mula.
Tal systema, em sua singeleza primitiva, póde não passar de uma estreita vereda mais ou menos seguindo um rumo certo, de que não se desvia nem por causa de subidas e descidas ingremes, nem por outros impecilhos naturaes, senão quando são inteiramente inaccessiveis ao pé seguro da mula ou dos outros animaes, que habitualmente carregão sobre o dorso.
A mula, que algumas horas de repouso tinham refrescado, como se adivinhasse os desejos do amo, despejava o passo, e o caminho; mas a noite e a cerração ainda corriam mais. Á claridade baça do crepusculo seguiram-se as trevas; o céu forrou-se todo de negro; e os primeiros furacões bramiram acompanhados de um trovão proximo.
Da banda esquerda o bispo D. Affonso, curvado e enfraquecido pela velhice, oscillava e fazia cortezias involuntarias a cada passada da mansissima e veneranda mula episcopal.
E de mais ¿quem nos diz que aquelles riscos não tinham diabrura ou nigromancia capazes de encarchar um Santo em carne? ¿E quem me diz a mim que a grenha russa não vai ao pé de nós? ¡talvez sentada na anca da mula!... ¡fúgite, demonios!
E levando a bella dama nos braços, cavalgou na mula em que viera montado. Só quando á noite no seu castello pôde considerar miudamente as fórmas nuas da airosa dama, notou que tinha os pés forcados como os de cabra. Dirá agora alguem: "Era por certo o demonio que entrou em casa de D. Diogo Lopes. O que lá não iria!" Pois sabei que não ía nada.
Depois a mesma bruta matula o iça, amarrado, para sobre o dorso d'uma possante mula de carga, o estende entre dous esguios caixotes de virotões, como rez apanhada ao recolher da montaria.
O assassino teria dado cincoenta passos a todo o galope da espantada mula, quando João da Cruz, debruçado sobre o banco, arrancava o ultimo suspiro com a cara posta no chão, d'onde apontára ao peito do almocreve dez annos antes. Os caminheiros, que perpassaram pelo cavalleiro inadvertidamente, ajuntaram-se em redor do cadaver.
A chuva principiava a fustigar de rajadas fortes o rosto do viajante, e a cegar-lhe a estrada inundada dos dias anteriores, e arrombada em diversas partes. A mula, apezar de afouta e vigorosa, atolava-se, tropeçando a miudo.
Os quatro besteiros sacudiram para o chão as andas, o corpo morto enrodilhado nos ramos e atiraram pelo terreiro, como lebres em clareira, atraz do monge que se agachava agarrado ás crinas da mula. N'uma curta desfilada o Bastardo, os seis cavalleiros, gritando o alarme, mergulharam no arraial que estacára ao Cruzeiro. Um tumulto remoinhou em torno ao devoto pilar.
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