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Atualizado: 19 de julho de 2025
Por ella os philosophos se fizeram crianças credulas; os voluptuosos tiveram a coragem do suicidio; deram-lhe thesouros os avarentos; lagrimas, os egoistas; os poetas chamaram-lhe a sua Musa; os politicos esqueceram, para se demorarem aos seus pés, o bem dos Estados e os requintes que ha no prazer do mando.
Aquelle que então estiver no poder apresentará a minha filha o seu candidato, e a pobre pequena terá de se aguentar, não com o marido que mais fôr do seu gosto, mas sim com aquelle que mais convier aos seus ministros, os quaes, só por satisfazerem mesquinhos interesses de partido, serão capazes de a obrigar a casar ainda que seja com o moiro Musa.
Mas amor, que perdido nos estanques passados em que vendia carne aos tres estados quiz, por vêr se melhora de partido, ser cego de papeis, e a mim por musa, que com sciencia infusa, com quarta, ou gorgoleta entre nos contubernios de poeta.
Perdeste em alguns homens a verdade, Que dava sempre tom á sociedade. Em poucas partes ha palavra firme, E não falta com que isto se confirme. A minha Musa de apontar se izenta, Melhor o ha de applicar quem o exp'rimenta. Eu admiro nos homens hoje em dia De tocar os extremos a mania!
Rabisaltona musa é hoje em dia quem me ampara e conforta, e quem me inspira. Quando fugir, morri. Outra alegria qual te foi dada a ti, sol na velhice, conceder-m'o não quiz quem bem podia. E fez uma tolice. Eu sei se a fez, ou não; modestia á parte. E só para dizer-te uma palavra d'affecto e gratidão moí d'est'arte a tua paciencia! Antes do Lavra subisses a calçada, ou lesses uma peça premiada.
Não vem da lusitana monarchia Martinho mono, pai de cascos varios, Sua mãi de Aguilar, aguia, não de ouro. Não te mettas em casos temerarios: Que louro não honra tua musa fria, Mas de uma pouca de... o caldo louro. As injurias do primeiro terceto entendem com os progenitores de João Soares de Alarcão.
A Ventura, de vãos e ephemeros sorrisos, Nunca, em alto lavor, Nos meus versos deixou cariatides ou frisos De que ella fôsse o alacre e luzido esculptor. Trouxe-a um dia, illudida, a minha Noiva, quando No meu lar se installou; A Musa, deslumbrada, emmudeceu, sonhando, E d'amor nunca mais um só verso rimou.
Na carencia de divertimentos, festas e prazeres bateu-vos á porta a festa do glorioso prelado de Sebaste, S. Braz, o milagroso advogado das molestias da garganta. «Bailes não houve... Alto lá, musa: olha que já me fizeste pregar uma mentira ás benignas leitoras!
Ameaçava não ficar um fio só enxuto. A lua no seu occaso illuminava a chuva par'cendo queda de brilhantes bagos d'uva, e no dizer da musa escarros luminosos genuinos rivaes dos brilhantes fulgurosos. Dando uma corrida ligeira, alfim chegámos á entrada do Parnaso, onde descançámos. Estava n'uma gruta escura e fedorenta. Havia emanações d'ardores de pimenta.
Chorou... E desde então, a Musa dolorida Vive numa anciedade A ouvir a minha dor no seu canto escondida, Mansamente, a chorar, como chora a saudade... A meus sobrinhos, Salvato e Ruy Entre pinheiros e cyprestes Fundi em lagrimas os olhos... Onde estaes vós, almas celestes, Que entre pinheiros e cyprestes Em vão procuram os meus olhos?
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