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Atualizado: 9 de julho de 2025


Onde estavam os amigos de D. Pedro, quando a memoria do grande homem era amaldicçoada na condemnação da sua obra; quando sobre as suas cinzas a dissolução cuspia escarneos; quando a liberdade morria ás mãos da licença popular? Quem se ergueu, seguro em boa consciencia, para lançar a luva em defesa da justiça, e dizer ás turbas: sois desleaes e mentis? Ninguem! Todas as espadas ficaram embainhadas.

Conhecera que morria: «Sabes, disse ella tomando-lhe uma das mãos, eu deixo a vida, mas custa-me baixar á frieza do sepulchro sem te dizer uma palavra. Oh! nem sei como revelar-te esse segredo, esse desvario de uma paixão infantil. Não soube guardar a fidelidade do thalamo.» O marido ouviu a confidencia solemne com um ár estupido de imbecilidade:

Em 1915 foi Ramalho Ortigão, esse ao menos depois de uma longa e bem aproveitada vida. Quasi ao mesmo tempo, em 21 de setembro do mesmo anno, morria em plena mocidade e formosura Dona Mercedes Feijó, a mulher querida de um dos meus mais fieis amigos.

De pagem Não faltavam Destins áquella Estrella, Lembra-me ainda a scena da janella, E aquella em que morria na estalagem. Depois viajou muito. Foi a Hespanha, A França; Italia; Londres; a Allemanha; Teve um naufragio, junto de Delhi. Um corsario vendeu-a na Turquia; E hoje, ahi, vive, emfim, e leva o dia A enxotar as moscas d'um kadi.

Mas não! o desventurado correria a Cabril e para morrer, miserávelmente morrer no negro silêncio da noite, sem padre, nem sacramentos, com a alma encharcada em pecado de amor! Para morrer, de-certo porque nunca o senhor de Lara permitiria que vivesse o homem que recebera tal carta. Assim, aquele môço morria por amor dela, e por um amor que, sem lhe valer nunca um gôsto, lhe valia logo a morte!

Tinha ella uma creada de dezoito annos, que morria por se ver a passear na rua, e estava contentissima de saír com a ama. Passou acaso um estudante de clerigo, que acudiu ao motim, e mais ainda porque era namoro da porteira, elegante matronaça, que não guardava quanto devia as portas do seu coração.

Rufina, no intervallo das ordens que dava, sentava-se horas e horas, bocejando o espirito, matando o tempo, uma hydra de cem cabeças, que não morria nunca; mas, repito, com todas essas lacunas, era boa dona de casa. Pela minha parte, estava no papel das rãs que queriam um rei; a differença é que, mandando-me Jupiter um cepo, não lhe pedi outro, por que viria a cobra e engolia-me.

Ora, imaginem vocês! D. Affonso, no principio da sua vida, tivera os maiores desgostos por causa dos bastardos de seu pae. Tambem o tinham feito de fel e vinagre os amores de seu genro com D. Leonor de Gusman. Morria pelo neto, um rapazinho bonito como a aurora, que tinha de ser depois D. Fernando o Formoso.

Julio, ao entrar na sala onde fallára pela primeira e ultima vez a Norberto de Noronha, paralytico, cerrou um momento os olhos, commovido, e a sua memoria evocou a figura d'aquelle pobre morto-vivo, que alli jazêra por tanto tempo ainda, na esperança de tornar a vêr a filha, criminosamente ingrata ou assombrosamente desgraçada, por quem morria.

E a mulher que acompanhava os sadduceus, uma romana miudinha e morena, com fitas de purpura nos cabellos empoados d'azul, contemplava suavemente o Rabbi e aspirava o seu frasco de essencias lamentando decerto aquelle moço, rei vencido, rei barbaro, que morria no poste dos escravos. Cansado, fui sentar-me com Topsius n'uma pedra.

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