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Atualizado: 9 de julho de 2025


Confio na sua honra, e sequiosa ha tanto d'esta suprema felicidade, ouso dizer-lhe: «Obrigada por ter vindo, obrigada por ter prevenido o meu secreto desejo, obrigada por ter lido nas minhas faces pallidas, nos meus olhos amortecidos a anciedade que me devorava, por ter adivinhado que morria longe de si, como a flor, a que falta o orvalho, como a arvore a que falta o sol

Porque a amava muito, apezar do seu feitio rude, das suas maneiras largas d'embarcadiço; morria por ella e pelas pequenas. Não pensava em mais nada, nas longas viagens trabalhosas por esses mares fóra.

Madre Paula deixou-se enlaçar n'um suave e doce abandono, murmurando com os olhos brilhantes e as faces purpureadas de prazer: Agora, e de ha muito tempo, és tu o unico senhor absoluto de todo o meu ser. Reinas e governas nos meus sentidos como no meu coração. Se me faltasses, morria!

Via-se pobre, bonita, : cubiçava uma situação legitima e duradoura, o respeito das visinhas, a consideração dos lojistas, todos os proveitos da honra! Odiou-a então, e o seu vestido afogado, e a sua honestidade! A estupida, que não percebia que ao d'ella, sob uma negra batina, uma paixão devota a espreitava, a seguia, tremia e morria de impaciencia!

Tornei eu, redarguindo-lhe que Antonio Vaz, ao sahir d'este mundo, lhe entregára o retrato da sua adorada noiva, por ser elle o confidente de tantas angustias e saudades alma digna de receber as lagrimas do amigo que morria, e as de V. Exque o ficava carpindo.

O amor que ella lhe tinha, e as mil mortes que ella ali padeceu, de cada vez que a esperança lhe morria, Que desgraçada menina, e que desgraçado moço o senhor é! Por pouco tempo... disse Simão, como se o dissesse a si proprio, ou a propria imaginação o estivesse dialogando comsigo.

Citron, inclinando-se, agradeceu commovido, e accrescentou: Espera-me então aqui um momentosinho, que eu venho ... Foi essa a derradeira vez que o monarcha dos Paizes Baixos viu o seu herdeiro n'este mundo. Pouco depois Citron morria na sua cama de rapaz na rua Auber, firme e feliz na inveterada convicção de que é melhor ser um viveur morto do que um rei vivo.

Parece que estamos na semana santa, credo, fallem para ahi... e experimentava uma conversa, um caso do dia, uma anedocta, que morria logo, amortecendo-se aos monossylabos d'Alberto, o unico que ainda lhe respondia.

Depois do inutil esforço, não podendo vêr, lançava ao chão, com raiva, a tela, e punha-se a passear, cambaleante, hesitante, como um ebrio, as mãos estendidas, como se da ponta dos dedos nascessem olhos, a guial-o. E vivia apenas com um velho servo. O atelier morria ao abandono.

Fundeou a nau na bahia de Cascaes em abril de 1570, e assim terminaram as longas perigrinações do Poeta. Dez annos depois, a 10 de junho de 1580, morria Luiz de Camões, pobre e desamparado, e «vereis todos, escrevia elle pouco antes de deixar o mundo, que fui tão affeiçoado á minha patria, que não sómente me contentei de morrer n'ella, mas de morrer com ella

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