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Silencio profundo reinava no salão do banquete quando, emfim, de um dos recantos da mesa se levanta um mancebo de tez morena e bronzeada como a dos povos da India. Era o joven amigo do infante Dom Luiz de Beja. Monarcha Dom João, prologou elle com voz clara e rosto sereno, eu venho como o profeta Daniel vaticinar-vos a sorte de Balthasar!

E tu, ó morena de faces tostadas e pennugentas, de boas cores carregadas, cheia, refeita, tu, que não nasceste á beira do mar, mas nasceste á beira da serra, tu nascerias, se teus paes fossem vegetaes, tu nascerias pêcego.

Não vos pois isso pena, Ter assim a côr morena: Minha mãi mandou-me pôr, Por culpa de meus irmãos, De guarda á vinha, o calor Queimou-me o rosto e as mãos: E eu, a vinha, é escusado Dizer-vos que nem eu tinha Senão agora o cuidado De estar a guardar a vinha. Ah! para que banda vás Com o gado, meus amores! E pela folga onde estás! Bem vês os outros pastores, E a gente não adivinha.

Suavemente morena, os olhos grandes e tristes eram dum limpido verde d'agua, e como dois lagos purissimos num areal, ao sol; e os cabellos, escapando-se do cairel do manto, punham-lhe na fronte uma frisa de ouro. Mal se lhe adivinhava o collo abotoado.

Os tranvias iluminados, cortando em mil direcções a cidade, eram pedrarias, aqui se apagando uma, para alem se accender outra, conforme as ia eu tocando com os meus olhos amorosos. Ella, em baixo, abria os seus braços, entregava todo o seu corpo, a morena Sevilha, offegante e lasciva! «Era feliz, poderosamente feliz.

Por traz do balcão envernizado, junto a um vaso de rosas e magnolias, ella estava lendo o seu Times, com um gato branco no collo. O que me prendeu logo foram os seus olhos azues-claros, d'um azul que ha nas porcelanas, simples, celestes, como eu nunca vira na morena Lisboa.

Laura, Elisa, as outras duas, Laura, pallida e morena, Baixa um pouco, mão pequena, Expressivas as feições; Os olhos claros e vivos, No seu brilho insinuante, Reflectem a cada instante Milhares de sensações. Eliza, a timida Eliza, Que innocente singeleza, Que perfume, que belleza Naquella face gentil!

Não vos pois isso pena Ter assim a côr morena: Minha mãe mandou-me pôr, Por culpa de meus irmãos, De guarda á vinha; o calor Queimou-me o rosto e as mãos E eu, a vinha, é escusado Dizer-vos que nem eu tinha Senão agora o cuidado De estar a guardar a vinha. Oh! para que banda vás Com o gado, meus amores! E pela folga onde estás? Bem vês os outros pastores, E a gente não adivinha.

Os meus apontamentos são exactissimos no summario das excentricidades do cego; mas escassos dos pormenores que eu rigorosamente quizera não omittir. Aqui me contam elles os amores da morena filha de Landim com o chefe da policia.

Hirtamente erguida, atirando as mãos para as costas como a escapar d'algemas que tambem a ameaçassem ella arregalou para o Fidalgo os olhos espavoridos, fundos olhos pretos, de fundas olheiras tristes, que lhe enchiam a face rechupada e morena. Bem, perfeitamente! exclamava Gonçalo. E agora diga! Acha que tenho bojo de lhe mentir, quando vocemecê está n'essa afflicção?

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