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Atualizado: 9 de junho de 2025
Seguiam-se os timbaleiros e cornetins das regias cavallariças, e os respectivos criados, e empregados, de grandes fardas, e fumo no braço; os cavallos de passeio da rainha, roçagando crepes; os cavallos de estado; o estandarte da real irmandade; a cruz da capella real; capellães, musicos e cantores; gentis-homens e officiaes-móres, oito grandes de Hespanha, duques de Sexto e de Uceda, marquezes de Salamanca, de Benemejis, de Malpica, de Valdegrana, de Monistrol, o conde de Guaque; batedores, correios das cavallariças reaes, e, finalmente, tirado por quatro parelhas de cavallos negros, o coche funebre, ladeado pelo capitão-general de Madrid, Primo de Rivera, e seguido pelo marquez de Santa Cruz, mordomo-mór da rainha, pelo notario-mór do reino e ministro da justiça, Calderon Collantes, pelo patriarcha das Indias.
E como estava o Conde de Arega, que é secretario d'El-Rei e o primo Olhalvo, que é o seu Mordomo-Mór, e o Ministro da Marinha e o Ministro das Obras Publicas, ambos condiscipulos e intimos de Gonçalo, as pessoas na estação deviam imaginar que chegava El-Rei. O Sud-Express trouxe quarenta minutos de demora. Lá fui a esse jantar com o meu vestido verde, novo, que ficou bem...»
O marquez recebeu um dia simultaneamente duas ordens: o rei chamára-o ao paço, e Soror Isabel ao convento. O mordomo-mór oscillou alguns minutos quando já ia caminho da côrte, e mandou retroceder o coche para Santa Monica. Vês tu quanto te amo? disse o marquez dei-te a preferencia, entre ti e o rei. Se fizesses outra cousa nunca mais me verias replicou ella abespinhando-se.
Soavam onze horas no relogio do paço da Ribeira, quando Domingos Leite aldravava no portão do mordomo-mór, com o desassombro do seu tempo de secretario. Fallou o porteiro pelo postigo, e disse que o sr. marquez estava na cama. Instou Domingos Leite por lhe fallar, dando-se a conhecer ao pavido porteiro, que levou a noticia ao fidalgo.
Alem d'isso o mordomo-mór sabia que o nome da mulher de Domingos Leite chegára ao aposento da rainha com o labeo de prostituida a um padre. Não revelou o que lhe passava na mente, e fez apenas um gesto negativo. Mas el-rei não me trataria com desabrimento? proseguiu ella. Não, com certeza. El-rei tractou mui urbanamente a sr.ª duqueza de Caminha, quando lhe foi pedir o perdão do marido.
O mordomo-mór beijou a mão do rei, e sentiu no animo recondita aversão ao soberano aprumo de D. João de Bragança. Latejou-lhe talvez nas arterias o sangue castelhano de seu pai, conde de Portalegre, tronco d'aquella alta vergontea que cahiu com a corôa ducal de Aveiro sob a lamina do algoz em 1759. Sahiu triste o ministro a encontrar-se com o secretario, em seu gabinete.
Acceitou carta, sem dizer ao portador que seu amo estava ali. O contheudo era a prorogação do encontro para a noite do seguinte dia, visto que nada podia resolver sem mais algumas horas de actividade. O mordomo-mór não tinha descançado. Vamos no encalço d'este leal amigo de Domingos Leite Pereira.
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