Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 9 de junho de 2025
Domingos Leite Pereira fôra arrolado na classe dos ultimos. Tanto que o seu confessor lhe disse que o marido não recebia as cartas, Maria Isabel, soffreando o pejo, recorreu pessoalmente ao marquez de Gouvêa, levando comsigo a menina. O velho mordômo-mór recebeu-a com benevolencia. As lagrimas em rosto formoso ensinam a delicadeza e afinam almas compadecidas.
O mordomo-mór só confiou de si o melindroso aviso. Disfarçou-se com a maior precaução, e foi á porta do Salvador. Domingos Leite esperava ainda alguma nova, quando o escudeiro abriu a porta ao desconhecido, que se intitulou enviado da pessoa que já ali tinha mandado recado a seu amo. Esquivava-se a dar-lhe entrada, quando Leite Pereira reconheceu a vóz do marquez. Subiram para o primeiro sobrado.
E, dizei, senhor Mordomo-mór da Curia, tão de feição e certa assim m'a trazeis para me intimidar? Para vos intimidar?... Nem o Senhor Archanjo S. Miguel vos intimidaria descendo do céo com toda a sua hoste e a sua espada de lume! De sobra o sei, senhor Tructesindo Ramires. Mas casei na vossa casa. E já que n'esta lide não sereis por mim bem ajudado, quero, ao menos, que sejaes bem avisado.
Numera os officiaes, que servem a casa real, e diz que, áquelle tempo, o officio de mordomo-mór tinha vagado, em consequencia de ter fugido de Portugal em 1724 este empregado do paço com uma das mais formosas damas do reino, esposa de um fidalgo.
Eu tinha bom officio, e os grandes salarios que v. ex.ª me dava. N'este momento deixei de ser o escrivão do civel da côrte e o secretario do mordomo-mór. Sou um assassino sem patria.
Olha, escuta-me, Roque... Maria Isabel, antes de ser minha mulher, foi... Oh! como é atroz esta certeza!... E, batendo com os punhos nas fontes, ringia os dentes, e istriavam-se-lhe os olhos de filamentos sanguinosos. N'este comenos, ouviram-se os passos mesurados do marquez mordomo-mór no salão contiguo. Os dois amigos evadiram-se pressurosos escada abaixo.
Lá como ella foi concebida não sei; são segredos de alcôva; mas a historia das damas dos reis não me fez conhecer uma só que se carpisse de ser mãe... O mordomo-mór derivou a palestra em outro rumo, receando molestar o pundunor do ministro lançarote de el-rei.
Este poema não devia ser mui lisonjeiro ás tradições de Pero Coelho, avoengo do poeta. Elucidemos a historia do viajante. O mordomo-mór que fugia era D. João de Mascarenhas, 4.º marquez de Gouvêa, e 7.º conde de Santa Cruz. Tinha 25 annos, e era casado com uma hespanhola, chamada D. Thereza de Moscoso e Aragão, filha do 7.º conde de Altamira.
A côrte compunha-se do Bellátimoche goytá, mordomo-mór; do Tecácase Bellátimoche-goytá, pequeno mordomo-mór; dos dois Betendet, os validos do imperador; do Titaurári, que fazia o officio de marechal; e outros dignitarios de menor categoria.
Ao cahir da noute, o secretario d'estado entrava em Lisboa, a tempo que o marquez, por palpite de maior desgraça, sabendo que o valido fôra chamado a Alcantara, o estava esperando no seu palacio. Cavide, vendo o mordomo-mor na sua sala de espera, acercou-se d'elle, e disse-lhe ao ouvido: Não ha tempo a perder.
Palavra Do Dia
Outros Procurando