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Atualizado: 27 de maio de 2025
Quando tu jazias na servidão, e os grilhões, encarnando-se-te nos pés e nos pulsos, te roçavam pelos ossos, peleijavamos nós por te salvar; derramavamos o nosso sangue por ti. Por ti viamos o irmão e o amigo morder o pó dos campos de batalha, e calavamos; sentiamo-nos descahir de fome, e não soltavamos um queixume. Porque guardavamos os ais para o silencio das trevas.
As contracções da testa, o morder dos beiços, o arfar das azas do nariz, os impetos das mãos aos cabellos e ao bigode, denunciavam a subita renascença de toda a perversidade do coração que lhe atirava golphadas de sangue negro á face. D. Marianna como dias antes em Madrid, fugia de encontrar semelhante aspecto.
E Agostinho, que tinha um profundo deposito de fel a derramar, instigado pelo doutor Godinho, exagerava as suas verrínas: mas, com o seu fraco litterario, cobria o vituperio de tão espessas camadas de rhetorica que, como dizia o conego Dias, «aquillo era ladrar, não era morder»!
O que foi?! Appareceu a sombra? Era o snr. Fulano que tinha escorregado de uma lage, e estava estatelado na areia. Outro grito, d'ahi a nada... Agora sim! é a sombra? Qual sombra nem qual diabo?! Foi o menino Arnaldo que se deixou morder por uma vespa. O sujeito dos foguetes estava contrariadissimo. Não ha foguetes completos n'este mundo! dizia elle.
Viveria escravo, preso nas malhas de ouro, d'esta grande rede que se chama a riqueza. Receberia muitas visitas, muita gente indifferente ou hostil, que viesse para me bajular, e que se fosse embora para me morder traiçoeiramente pelas costas.
Tinha a pureza da vegetação virgem, a suavidade inculta da floresta, e ao mesmo passo o destemor da vivandeira, a facilidade de morder um cartucho de polvora e de cantar uma canção marcial. Na alma tinha os murmurios das correntes patrias; nos olhos o brilho da polvora. Era, n'uma palavra, a pastora tornada vivandeira. Respeitava-a todo o regimento e conhecia-a todo o exercito.
Silencio, respondeu Lucinda pondo-lhe a mão alva e tepida no braço, não vê que estamos em Lisboa? Frederico não sabia se havia de beijar ou morder essa mão travessa, que lhe approximava da boca a taça do philtro suave do amor, para lh'o furtar depois aos labios calcinados. Afinal não fez nem uma nem outra cousa. Mas effectivamente estavam em Lisboa.
Se seu pae lhe negasse recursos, disse elle que seria ladrão para sustental-a, ou morreriam de fome, abraçados. João da Cunha, sabendo este heroismo, reconheceu que seu filho era a vibora, que elle trouxera no coração, para o morder com o remorso expiador do seu crime, cujo saldo com a Providencia começava vinte e seis annos depois. E aceitou a proposta.
Cahiu com miseravel imbecilidade n'um torpor moral, indigno da sua experimentada philosophia. Deu-lhe para amuar, e morder o labio inferior, mas não com tanta força que espirrasse sangue. Ella sabia fazer as cousas com prudencia; e, com quanto soffresse bastante na alma, parece que poupava o corpo como cousa sua, e não lhe quero eu mal por isso.
O ladrão quiz pôr então outra vez o sacco d'onde o tinha tirado; Piloto não consentiu, e teve-o em guarda, sem o morder nem o ferir, até de manhã; o quinteiro foi dar com elle n'esta difficil posição, reprehendeu-o vivamente, e despediu-o sem divulgar o caso para o não deshonrar.
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