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Esses sacerdotes iam com os seus libellos subir as escadas do desembargo do paço, onde se enfileiravam as solemnes cabelleiras dos bons tempos, ou bater á cella onde curtia os periodos do Larraga, o sabio de então, o frade ou o monge pedante.

Ao cabo do terceiro dia foi ao encontro do provincial Frei Jacome, que estava praticando com a infanta e o infante n'uma das salas do paço, e, depois de solicitar venia de D. Duarte e sua mãe, pediu ao virtuoso monge que lhe permittisse vestir o habito da sua Provincia.

Ás vezes este filho energico, revel, é um trigueiro aldeão, chama-se Guilherme Tell, outras com seu olhar veste os simples e os nus é plebeu e poeta e chama-se Jesus. Outras é um açoute, um vento rijo e austero, é um monge brutal e chama-se Luthero.

Dorme o teu somno, coração liberto, Dorme na mão de Deus eternamente! Um monge christão escreveria isto. E Anthero de Quental nem é christão, nem crê em Deus, nem na Virgem, segundo o sentido ordinario da palavra crer. Blasphemar era bom n'outros tempos; para a ironia tambem a idade passou; finalmente para o exercicio litterario nunca se inclinou a penna que o poeta molhou sempre no seu sangue.

Vejam com que limpeza de alma este fidalgo se preparava para um conflicto de morte, e deprehendam d'ahi o que eram as crenças da immortalidade no seculo do cavalleiroso Mestre de Aviz. Na hoste de D. João assignalava-se João Rodrigues de , o das Galés, aquelle heroico perfil tão portuguezmente desenhado pelo snr. A. Herculano no Monge de Cistér.

Entrou n'ella pelos quarteirões superiores, que a rua Monge separa dos inferiores, de maneira que, não vendo logo nas duas linhas de casaria nenhum predio que correspondesse aos signaes do pavilhão, teve um momento de duvida, e, portanto, de allivio. A inspecção dos numeros bem depressa lhe fez comprehender o seu erro.

O monge começou assim a sua historia: No tempo em que os walis de Cordova tinham quasi todo o reino sujeito, é que succedeu o que vou contar. Estava o conde D. Henrique a entrar por dias, e com elle vinham boas lanças para o ajudarem a resgatar do poder dos infieis as provincias de Portugal.

Callou-se o monge: sepulchral silencio Á sua voz seguiu-se: e um som soturno De orgam partiu-o; som que assemelhava O suspiro saudoso, e os ais de filha, Que chora solitaria o páe, que dorme Seu ultimo, profundo e eterno somno. Harmonias depois soltou mais doces O instrumento suave; e ergueu-se o canto, O lamentoso canto do propheta, Da patria sobre o fado.

Verdade é que não sabía quão grande sancto havia de vir a ser o seu S. Satanaz. Nessas palavras amargas do veneravel monge está explicada a actividade irresistivel com que Gregorio VII proseguiu na lucta gigante entre o espirito e a materia. Superior intellectualmente aos outros homens, a ambição de os dominar a todos fê-lo até negar a realeza, não como facto, mas tambem como principio.

Um céo que vejo, ao longe, Exposto aos olhos meus, Co'a mágoa com que um monge Veria outr'ora a Deus!... E onde ha maior castigo, Mais dura provação, Que ter por inimigo O homem nosso irmão, Aquelle a quem nós démos, Com toda a candidez, Os sonhos que hoje vêmos Desfeitos a seus pés?!... Ah! suppõe-me o desgosto, De eu vêr desparecer A cópia do meu rosto Aos pés d'uma mulher,

Palavra Do Dia

rivington

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