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Atualizado: 20 de junho de 2025
Foi n'este momento que Augusto chegou; viu-o pois cair, viu-o estrebuchar, luctando com a impetuosidade das aguas; reconheceu a urgente necessidade, para evitar uma horrivel desgraça, de acudir, sem perda de tempo, ao pobre velho, que a torrente arrastava para os lados do moinho.
O distincto orador comprimentou modestamente os seus amigos politicos pela ovação que fizeram ao seu estiradissimo discurso, e que impacientou apenas o Zé do Moinho, que era da opposição, José Augusto de Albuquerque, que estava desejoso de conhecer a lenda, e o leitor, que talvez nem esteja para a ouvir.
Os carros da estrada quando passavam por ali iam mais depressa e de noite não passavam. De noite a volta das furnas ficava sósinha. Um dia appareceu uma cruz negra muito mal-feita e ainda ha muita gente no logar que diz que viu com os proprios olhos a cruz negra do moinho velho toda accesa de noite. Uma noite foi tão grande o clarão que até houve sinos a rebate julgando ser fogo.
Com elles vinha tambem o moleiro, a quem mandaram chamar para dar passagem pelo moinho, visto estar obstruida a ponte, e ao mesmo tempo para que as senhoras pudéssem ahi dentro mudar de fato. Augusto seguiu o herbanario a casa. Passada meia hora saíam tambem do moinho os outros todos, depois de haverem renovado a roupa, que a chuva repassára.
Não se debrucem do poço, nem saiam fóra da grade que separa o pateo da estrada, não corram para longe durante o passeio, nem se aproximem muito do moinho de vento, etc. Adalberto sabia de cór estas prohibições e muitas outras.
Morreu-lhe a mulher, que era quem ficava no moínho, curando das moagens, emquanto elle andava com o burro, levando e trazendo folles por aldeias e casaes, e o pobre Senéca viu-se então em graves embaraços, porque os seus ganhos lhe não permittiam tomar uma creada, que substituisse sua mulher no moínho, nem um creado, que o substituisse a elle no transporte dos folles.
Sinto-me então contente, e mais ainda quando, ao romper da manhã, vejo do meu gabinete, ao tempo que nem fumegam as casas visinhas para a refeição matinal, a canceira com que um moinho de vento proximo vai rasgando o nevoeiro com os seus quatro braços alvejantes.
Vejamos agora que razão de estado attrahia o mancebo a tal hora e por um tempo similhante áquella casa, e o que se passou alli n'esta noite fecunda em incidentes para os personagens, que temos de metter em scena. O moinho da Raposa
Poderiamos perguntar, finalmente, como é que a Economia politica, a qual Mac Culloch tão concisamente diffiniu dizendo que a sciencia economica é a sciencia dos valores, se póde ensinar a um menino de redoma, sem noção alguma dos elementos constitutivos dos valores; sem o conhecimento das sciencias que produzem a riqueza, como são a mechanica, a physica e a chimica; sem a minima ideia das materias primas que as industrias transformam, nem dos instrumentos que effectuam essas transformações, nem dos movimentos commerciaes que modificam e alteram de logar para logar o valor dos productos; um menino que o vacuo enorme do seu quadro d'estudos nos mostra na ignorancia absoluta do que é o milho, do que é o trigo, do que é o arroz, do que é o assucar, do que é o algodão, do que é a lã, do que é o carvão, do que é o ferro; de um menino que nunca foi a uma lavoura, nem a uma officina, nem a uma fabrica; de um menino que nunca viu em exercicio uma charrua, um torno, uma serra, uma broca, uma bomba, uma maquina de vapor ou um moinho de vento; um menino que nunca olhou de perto para esse instrumento vivo de todas as transformações industriaes, que se chama o obreiro; um menino emfim que nunca sahiu só, e que a sua mãe nunca levou ás compras, á tenda, ao talho ou á feira; e que, sabendo todos os direitos que ha naturaes e sobrenaturaes, publicos e particulares, nacionaes e internacionaes, só não sabe ainda como se faz o pão que come e o vinho que bebe, o tecido que o veste e a vela que o alumia, nem quanto custa o kilo da carne ou o litro do azeite!
Em turbilhões de espuma alvíssima precipitava-se a água nos açudes, marulhando nos altos penedos marginais, denegridos e informes, de uma mudez contemplativa e perpétua. Do tecto do moinho, lá em baixo, uma coluna azulada de fumo elevava-se tranquilamente no ar sereno e doce, até se desfazer no espaço amplo e benigno, como uma ambição ou como um sonho...
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