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Atualizado: 27 de junho de 2025
O proprio remorso o deve ter afugentado de lá... E viverá ainda? Não sei... Se o remorso matasse, elle deveria ter morrido. Mas o remorso é um veneno que vae minando lentamente a existencia. Tortura, mas não fulmina, as suas victimas. Elle matou o pae, é bem certo. Mas tambem eu matei o meu e não morri... Não morri, quando tantas vezes pedia a morte a Deus! Deve portanto viver.
Amei desde creança Antonio de Almeida, era amiga d'elle até o julgar superior a todos os homens. Pedi-lhe a felicidade do coração, que só elle podia dar-me. Amava-me por piedade; fazia-me esmola do seu amor. Fui eu que o matei. Já que me forçou a esta confissão, dir-lhe-hei mais que, na posição em que estou, considero-me responsavel das minhas acções más perante Deus e meu marido.
Sim, tem rasão, eu ainda lhe não disse tudo... O homem que eu matei não é meu marido. E, postando-se defronte de mim, fitou-me com um olhar hallucinado, e accrescentou com voz demudada e profunda:
Fui muito contente da consideração que se me dava, como caçador, porque, em verdade vos digo, atirei com certeiro olho a perdizes e galinholas. Se nunca matei nenhuma, o que tambem é verdade, deve-se á pessima polvora das nossas fabricas. Em compensação, matei muito melro e tordo nas serdeiras, e consegui matar de noite uma coruja, africa que muitos caçadores famosos de certo não fizeram.
Esta, num repelão, dispára-se, indo a carga alojar-se no peito da rapariga. TÓNIO, vendo a irmã caída num lago de sangue: Mataste-a! MANOEL, poisando a espingarda e com um sorriso cínico: Matei?... Pois tira-lhe a pele, que é d'estimação... Recomeçam a luta.
Lembraram-me as figuras tragicas da arte, lady Macbeth e Clithemnestre, e tanta belleza, tanto esplendor, fizeram-me subir ao cerebro um vapor de amores pagãos. Ella tinha-se erguido e, com uma voz secca: Que quer? Eu fiquei calado. Bem sei. Vem buscar-me. Fui eu que o matei. Está ahi a policia, não? Estou prompta.
Saí a dar um passeio matutino, eram cinco horas. Dei uma volta alli pelas Chans, e matei dois melros, que trago aqui na bolsa. Apenas para me entreter e gosar a manhã que está muito linda, e fazer vontade ao almoço. Entrei por aqui dentro sem pedir licença... Ora essa! Não precisa!
A ponta do florete attingiu-o debaixo do sovaco. Antonino cambaleou e cahiu nos braços do dr. Despujolles. Um ruido confuso espalhou-se por entre as testemunhas d'aquella scena tragica. Transportaram o ferido para um divan. Laura, fóra de si, d'olhos esgazeados, gritava: Fui eu que o matei. O dr. examinou cuidadosamente o ferimento do visconde.
As bagas de suor frio innundavam-lhe a testa. A commoção não se differençava nada d'uma boa alma surprendida por uma nova terrivel. Infernal vida a tua! tambem eu digo, Cunha... Mataste aquella senhora... Matei... Tardio remorso!... Conta-me tudo. Pouco tenho que te conte. D. Marianna appareceu no Rio, sem ninguem a esperar. Foi transportada n'uma rede ao seu leito.
Matei um homem, por que a tua honra m'o exigiu; deixar-me agora matar, porque és um fraco, um piegas, que não póde viver sem a filha, isso é que não assigno. Espera, homem, que eu ainda te não disse o que pretendia replicou bem humorado Domingos Leite. Dize lá, então. Quero que obtenhas uma ordem para que o marquez de Molinguen, governador das armas em Badajoz, me dê passo franco para Portugal.
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