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Atualizado: 24 de junho de 2025


Mas com chôro de tanta quantidade Não movo aquelles olhos a piedade. ERGASTO. Se quando a minha Alcida est'alma visse Nos meus olhos, d'Amor tão maltratada; Se quando a grave dor fóra sahisse Entre suspiros mil rôta e quebrada, Sequer com brandos olhos m'admittisse, Ficando de vergonha mais córada; Ditoso fôra, vendo-a, juntamente Com ser mais bella, deste amor contente.

Sinto a alma amarrotada, amarfanhada! Mas ha almas e almas. Ha-as que são como a estopa grossa que, quando sujeitas vincam traços grosseiros. A minha alma, é como a seda e as moires luzentes: amarrotada, maltratada, tem cambiantes e vincos finos, traços curvos dum resplendor desmanchado, a esbaterem-se em sombreados duma belleza rara... Tenho na alma a dor latente.

Quem foi a tua mãe, ó S. José?... Apedrejam-n'o os garotos ao vel-o passar para os enterros, fogem d'elle os visinhos e a Rata fala ao gato pingado. A Rata é sua egual, tão maltratada pelo destino como elle. Foi sempre assim: rachitica, triste e feia. A vida para ella tem sido mourejar. Sustentou primeiro a mulher que a tirou do asylo, depois o homem com quem casou, e que logo a deixou sósinha.

Partiu-se El-Rei de Santarem para Lisboa, onde o Infante D. Anrique que era no Algarve lhe veiu fallar, e porque sentiu que a vida e honra do Infante seu irmão com maneiras falsas de seus imigos era maltratada, e se despunha a destruição e perigo, atalhou a isso algum tanto, mas não com aquella fortaleza e escarmento, que elle a seu irmão devia e o mundo esperava, o que lhe fôra bem possivel se quizera; porque achou contra o Infante artigos formados em que se afirmava que com cobiça de reinar matara El-Rei D. Duarte seu irmão, e em Castella dera ordem á morte da Rainha D. Lianor, e assi á do Infante D. João.

Meia duzia de linguas depravadas infectaram tambem com a peçonha da maledicencia as linguas restantes da freguezia; e a honestidade da Maria Luiza, como a flôr branca da açucena açoutada pelo vento cortante da tempestade que não consegue prostral-a no lodaçal que ameaça conspurcar as suas petalas de pura cambraia, foi maltratada pelo vento cortante d'essa maledicencia.

Sempre de mi foi amado, Tanto quanto em mi se sente, Co'o coração tão liado, Que se de mi era ausente, Nelle o via figurado. E pois mulher, que cumprisse Melhor qu'eu fidelidade, Não a vi, nem quem me visse Que dos limites sahisse Hum pouco da honestidade. Pois porque he tão maltratada Innocencia tão singella? Que a pena mais apertada, He a culpa levantada Ao coração livre della.

Perdia-se em minuciosos incidentes; em labyrinthos de orações secundarias, d'onde a grammatica da principal saía frequentemente maltratada, deixando ficar por o sujeito, o verbo ou qualquer complemento necessario. Mas o brazileiro imaginava que o paiz inteiro aguardava com ancia os seus escriptos.

A parede principal era coberta por uma arvore genealogica, tracejada em pergaminho, oleado de velhice, onde uma rêde de linhas descompostas prendia escudos polychromos, manchas de grandeza maltratada. Em frente, no outro pano, pendia uma armadura incompleta que remontava ao tempo de Pedro II.

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