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Atualizado: 1 de junho de 2025


E d'essas plantas fumegantes de suor, como nenhum fructo vingasse, os lavradores devoravam-se uns aos outros; e, depois, tantos quantos tinham sido, magros e famintos do mesmo modo, dispersavam-se em bandos pelos horisontes fóra em cata de terras mais ditosas, e eram logo substituidos por outras colonias errantes de condemnados.

O pastorinho estremeceu no hombro do pegureiro, voltou a cabeça e viu uma andrajosa mulher livida, macilenta, que estendia os braços magros procurando abrir passagem na multidão reverente. Reconheceu-a e, desprendendo-se dos braços que o mantinham, correu ao seu encontro e, lançando-lhe os braços á cinta, disse commovido: Fui eu, mãi, que Lhe pedi.

Um dia, corridos poucos mezes depois dos successos relatados, entrou na loja da luveira um ancião com tres senhoras pobremente vestidas de luto e quatro meninos pallidos, magros, com os olhos grandes e socavados da fome. Descobriram-se o velho e as crianças. D. Maria José levantou-se e respondeu á cortezia profunda das tres mulheres, que a cortejaram como a desgraça corteja o valimento.

Pallida imagem, que a agua de algum rio, Reflectindo, levou... incerta e fina Luz, que mal bruxulêa pequenina... Nuvem, que trouxe o ar, e o ar sumio... Estendei, estendei-lhe os vossos braços, Magros da febre d'um sonhar profundo, Vós todos que a seguis n'esses espaços! E emtanto, oh alma triste, alma chorosa, Tu não tens outra amante em todo o mundo Mais que essa fria virgem desdenhosa!

E entramos silvando nos Pyreneos. Sob a influencia da chuva embaciadora, d'aquellas serras sempre eguaes, que se desenrolavam, arripiadas, diluidas na nevoa, resvalei a uma somnolencia dôce; e, quando descerrava as palpebras, encontrava Jacintho a um canto, esquecido do livro fechado nos joelhos, sobre que cruzára os magros dedos, considerando valles e montes com a melancolia de quem penetra nas terras do seu desterro!

Quando tendo elevado ao ceu teus magros braços, como outr'ora Jesus o fez nas Oliveiras, achaste o silencio e o echo dos teus passos, o riso da cazerna e a noute das rameiras! quando ó loura mulher no berço excommungada por um Destino ferreo, inhospito, infeliz, por tua propria Mãe talvez abandonada, pobre flor que hão lançado ao pantano a raiz!

Entre duas alas de bésteiros vinha um bom numero de homens, magros, pallidos, rotos e descalços: o porte de alguns era altivo, e em seus farrapos se divisava a razão d'isso: eram bésteiros castelhanos, que em diversos recontros e pelejas tinham cahido nas mãos dos portuguezes.

Áquella evocação do pobre morto, Gonçalo sumira todo o sorriso, com polida tristeza. Mas D. Maria Mendonça acudio, atirando um dos seus magros gestos, como para arredar a sombra importuna: Ai! não imagina o que gostei, primo!

O labio tremeu-me, quando Potte commovido me estendeu a sua bolsa de tabaco d'Alepo: D. Raposo, é o ultimo cigarro que lhe o alegre Potte. E a lagrima rolou por fim quando Alpedrinha, em silencio, me estendeu os braços magros.

Mas n'um deserto , arido e fundo, Ecchoam nossas vozes, que o Destino Paira mudo e impassivel sobre o mundo. A um crucifixo Ha mil annos, bom Christo, ergueste os magros braços E clamaste da cruz: ha Deus! e olhaste, ó crente, O horizonte futuro e viste, em tua mente, Um alvor ideal banhar esses espaços!

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