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Atualizado: 9 de novembro de 2025


D. Francisco de S. Luiz, para reforçar a hypothese de que Affonso Domingues foi o architecto do Mosteiro, diz que bem póde ser este mestre Ouguet o Aquete, nomeado por Soares da Silva segundo a memoria do dominicano Antonio de Madureira. Bem avaliados os documentos e as citações apresentadas, o nosso espirito fica perplexo.

O padre Madureira não me diz nada; a mãe de certo se não ri de mim; os outros, ainda que me vissem, não me envergonhavam com a sua zombaria... A mãe não acaba de crêr que me não importa nada o mundo? Nem queres que te fallem em cousas do mundo? Se me affligem, não... Queria dizer-me alguma cousa?... Vejo-a triste, e quer desabafar comigo... Diga o que tem...

Para isso, acudiu o doutor Macedo, falta a chuva, a trovoada, a neve e muitos outros accessorios germanicos. O vento não basta. V. ex.^a gosta de lendas, sr.^a D. Isaura? perguntou inclinando-se para ella um elegante moço do Fundão, em quem pareciam ter produzido uma impressão profunda os olhos negros e a romantica pallidez da filha do commendador Madureira.

Assucena dava o uso-fructo da sua quinta ao beneficiado Madureira, em quanto vivo, com a condição de elle fazer cumprir o legado de tres missas diarias: uma por alma do conego Bernabé Trigoso; outra por alma de D. Perpetua Trigoso; e outra por D. Rosa Guilhermina, sua mãe. Por morte do padre, a quinta passaria á Santa Casa da Misericordia com as mesmas condições para sempre.

Se eu fosse outra, procurava-o na cadêa... Fui eu que o abandonei primeiro... quando o meu padrasto o pôz a ferros... Que me importava a mim a sociedade! Quem me vem consolar das torturas que me tem custado este abandono!?... Isto parece incrivel, meu Deus! exclamava o padre, voltando a face dos olhos abrazados de Assucena. Não me fuja, senhor padre Madureira.

O visconde da Fragosa, o conselheiro Madureira e um honrado e silencioso proprietario de Val de Prazeres, que vinha completar a partida do visconde, não abandonaram sem um suspiro o boston. Resignaram-se, porém, e Lucio Valença, presentindo vagamente a hostilidade do auditorio, começou com voz não muito firme a leitura do manuscripto, que se intitulava Memorias de uma bolsa verde.

Para corresponder ás recommendações do conego, o padre Madureira entrara no segredo do viver de Luiz da Cunha. Não o vira nunca no theatro, nem nos cafés, nem no Passeio Publico; mas soubera casualmente d'um boleeiro que uma sege de praça o ia buscar todas as noites, depois das onze e meia, a Campolide.

Está n'essa crença a explicação da fervente supplica que ella, em extasis, fizera, depois que o padre Madureira narrára compungido as desventuras de Luiz. Não sei se as almas lhe responderam; mas, de todo o meu coração, creio que sim. Não se explicam certos actos que divinisam a creatura, se a não considerarmos tocada d'um magnetismo que mana de fonte sobrenatural.

Desvaneceu-se-lhe esta grata certeza, quando o carcereiro o chamou á sua sala, deixando-o com um homem desconhecido, trajando batina, e sapato de fivela. O senhor Luiz da Cunha disse Madureira deve ter conhecido que alguem o protege. Ignora quem é, e eu, supposto que tenha sido o solicitador da sua soltura, não venho aqui dizer-lhe quem lhe evitou um degredo.

Pede-lhe que soccorra Luiz da Cunha, visto que não tem pae, nem amigos. Offerece-lhe, para que o prêso seja solto, o dinheiro que quizer, com tanto que Luiz não saiba nem por sombras que é ella a que o salva. Isto, que pede, pede-o, chorando; e padre Madureira, tocado pelo enthusiasmo da caridade, não tem uma palavra contra.

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