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Atualizado: 29 de julho de 2025


A arvore da Sciencia, não produz em todos os terrenos os mesmos fructos?... Fallou-me de rectidão, de justiça, de humanidade e de honra?... Espanta-se que as mesmas theorias que lhe inspiraram essas virtudes m'as não houvessem inspirado a mim?... E com tudo a rasão d'isto é bem simples... Sabe tão bem como eu, que essas suppostas virtudes, são na realidade facultativas... pois que não passam de instinctos... de verdadeiros preconceitos que a natureza nos impõe... por que necessita d'elles para a conservação e progresso da sua obra... Gosta de submetter-se a esses instinctos... eu não gosto... eis a unica differença que nos separa.

Dôce da mesma sorte Como se nunca fosse Toldado pela morte: Como se alumiasse O sol ainda em vida As rosas d'essa face... Agora carcomida. Colhesse-as eu mais cedo E logo que alvorece; não tivesse medo Que a terra m'as comesse. Mas pura, como a neve Que ás vezes cahe na serra,

E para mais alguma cousa respondeu Jenny, com a respeitosa familiaridade de filha, a quem diz a consciencia que nada lhe será recusado. Então falla. Sabe tudo, não é verdade? Sei; infelizmente sei. E que tenciona fazer? E perdôe-me o querer assim penetrar as suas resoluções; mas tantas vezes voluntariamente m'as confia, que me animo... Fazes bem, Jenny, fazes bem atalhou Mr.

Para mim elle nunca foi, como para os meus compatriotas do principio do seculo, o ogre da Corsega, o monstro peior que Nero e Caligula. Pelo contrario. As manchas do seu caracter muito mais tarde a historia m'as fez conhecer. Na minha mocidade não me falavam senão nos esplendores da sua fama e nos prodigios da sua heroicidade.

Escrevo mais para coordenar e fixar na memoria estes momentos do que para empregar n'outro destino puramente hypothetico esta carta. Será uma pagina das minhas confidencias que entregarei á discrição ou ao acaso da posta, reservando-me o direito de lhe pedir que m'as restitua a seu tempo.

Se os espanta as excellencias da mulher que vou debuxar, antes de m'as impugnarem, afiram-se pela natureza, interroguem-se, concentrem-se no arcano immaculado da sua consciencia.

Martinho, ao que chega a gente! Ellas feitas uns pasteis de carne velha e doente; eu comprando cada dente por tres e quatro mil reis! Bem me toucaram taes flôres! Bem com ellas me touquei! Da cabeça agora as dôres quem m'as faz são os tenores, as portarias, e a lei! A lei!... a eterna cantiga! o eterno sarapatel! Na nossa edade, e na antiga, para uns certos espiga; para uns outros papel.

Resumirei em poucas palavras o que tenho a dizer, porque quero limitar-me, apenas, a descobrir a verdade. Sou infelizmente viuvo, mas sou pae. Choro, por um lado, as lagrimas da saudade, mas tenho, graças ao céo, por outro, um anjo que m'as dulcifica.

Espero tanto em Deus!... tanto em Maria Santissima!... e parece que uma voz, nem humana, nem divina, me diz que fuja, que trema, que recue ao combate do infortunio contra a paciencia! Muito triste é isto, meu caro tio! A minha vida tem faltas, que eu devo expiar? Porque m'as não dizem, se me amam?!

Fanny visitava-me como visitamos um doente incuravel, e retiramos sempre admirados de encontral-o vivo. Palavras de alento não as tinha para m'as dizer, que não carecia menos ella de ser consolada. Se eram boas as noticias, suspirava; se eram más, chorava.

Palavra Do Dia

reconhece-as

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