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Este typo, o verdadeiro typo portuguez do seculo XVI, como se revela nos Lusiadas, não é com effeito uma mera invenção do genio de Camões: é uma genuina criação nacional, um ideal do sentimento collectivo, que se foi gradualmente formando e depurando, até encontrar no grande poeta quem lhe désse uma expressão definitiva.

A falla que Nuno Gonçalves dirige a seu filho Gonçalo Nunes excitando-o a defender corajosamente o castello, embora com sacrificio da propria vida, não produz menos enthusiasmo no meu coração do que a falla de D. Nuno Alvares Pereira no Conselho de Guerra, que é incontestavelmente um dos trechos mais eloquentes dos Lusiadas.

Nos Lusíadas alegria campesina, boninas, prados e jardins, uma natureza inocente e sem mácula; mas tambêm águas que são lágrimas de amor saudoso, montes e ervinhas que andam a aprender no peito de Inês.

Foi debaixo desse regimen do privilegio de impressão, que um genio a quem Portugal deve em gloria quanto uma nação póde dever a um homem; foi com duas edições dos Lusiadas feitas dentro do mesmo anno, e defendidas pela garantia de obra grossa chamada privilegio, ou propriedade litteraria, que Luiz de Camões foi morrer entre as angustias da miseria e do abandono na pobre enxerga d'um hospital.

XV.^o d'estes Estudos que a meiados de 1566 Antonio Gonçalves, o nomeado impressor da 1.^a ed. dos Lusiadas, trabalhava por sua conta, muito distante do Arco do Caranguejo. Vamos procurar dizer onde era.

Desde que me intendo, que leio, que admiro os Lusiadas; interneço-me, chóro, insuberbeço-me com a maior obra de ingenho que ainda appareceu no mundo, desde a Divina-Comedia até ao Fausto...

Se dissermos que o bello é relativo e resultado do nosso modo de ver, da relação particular dos objectos comnosco, da harmonia ou desharmonia dos tactos com as nossas idéas moraes, nesse caso não poderemos affirmar que os Lusiadas ou a Odyssea sejam absolutamente superiores ao Affonso ou ao Viriato Tragico.

E, abrindo os Lusiadas, apontada dois versos em que Luiz de Camões vingava Duarte Pacheco da injuriosa ingratidão de D. Manuel: Isto fazem os reis cuja vontade Manda mais que a justiça e que a verdade João Pacheco sorria-se. A freira azedava com o desdem do sobrinho, e repetia-lhe a ode pyndarica de Antonio Diniz, consagrada a seu avô.

Talvez por descobrir este equivoco seria que José da Fonseca, na edição dos Lusiadas, feita em Paris em 1846, substituiu Alvaro de Almada, o designado Justador, por João Fernandes Pacheco, que no catalogo de Védouro figura como primeiro supranumerario.

Eram apenas passados dezoito annos depois da publicação dos Lusiadas ainda a reputação de Camões não estava consagrada pelos seculos, quando alguns homens engenhosos comprehenderam que aquella obra immortal era uma d'aquellas a que a parodia era devida.

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