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Angelo, com a solidão do seu aposento, deu-se por compensado da parte da ceia de que a maldade de D. Lucas o privára. Alí podia sequer chorar desafogadamente, podia rogar a Deus que o restituisse ás suas montanhas, invocar o nome de seus paes, e execrar até os seus algozes, sem que uma gargalhada de despreso, um dito humilhante ou uma pancada fossem perturbal-o nas suas cogitações.

E porque ao Bispo de Lisboa não foi sobre elles dada alguma avantagem, que bem merecia, o Capitão da frota a que tal escasseza não pareceo bem, por seu conforto lhe disse: «Reverendo Bispo, posto que vós aqui pelo bem recebeis mal, e pela bondade malicia rogo-vos que a estes homens, que tão mal o conhecem, e fazem sejais paciente, porque o principal galardão que por este trabalho mereceis Deos nosso Senhor que é bom, e justo, e porque bem o recebestes volo dará bom no Ceo, e será melhor que este de cousas da terra». E com esto os Estrangeiros se recolheram a suas frotas, e se partiram para onde quizeram, e o Bispo com os senhores Portuguezes, que ao cerco vieram depois de leixarem a Villa afortalezada, e bastecida, como viram que compria, tambem se tornaram para suas terras, e cazas, e esta tomada de Alcacere em tempo deste Rei Dom Affonso II foi em dia de S. Lucas, a dezoito do mez de Outubro da era de nosso Senhor de mil duzentos e dezasete annos, e dahi a um anno este Rei Dom Affonso com a Rainha Dona Orraca sua molher lhe deo foral que agora tem, como por elle parece.

Lucas filho morreu pouco tempo depois, mas ainda vive o pae, com tipographia na rua dos Calafates, e esse poderá dar testemunho de que é inteiramente exacta a minha narrativa. Comecei a escrever a Porta do Paraiso no Porto. A meio do romance, caiu-me em casa um despacho para a secretaria da Procuradoria Regia de Lisboa, e vim tomar posse do logar. Escrevi em Lisboa alguns capitulos da novella.

João Angelo, que era bom Escultor, obteve o beneplacito, e a protecção do Grão Duque, para se restabelecer a antiga Academia, e a Irmandade de S. Lucas, quasi extinctas, no Convento dos Anjos, e depois em S. Lourenço.

Patrões e caixeiros ceavam quasi simultaneamente, sendo as sóbras da mesa dos primeiros servidas aos segundos. D. Lucas comia de ordinario com estes, excepto porém nos dias sanctificados e á noite, que fazia companhia aos tios.

Como vamos nós de caça, D. Lucas? perguntou um dos amigos. Ás mil maravilhas, respondeu D. Lucas. Meu sobrinho, acudiu o banqueiro, está sendo o rei dos caçadores! Pois não sabem que, domingo, teve a habilidade de se apresentar aqui com quatro coelhos, que pareciam quatro bezerros?! Que nos diz, homem? Nem mais nem menos, é como lhes conto.

A publicação de um fragmento do primitivo codigo dos wisigodos conservado n'um palimpsesto do mosteiro de Corbie, fragmento descuberto pelos maurienses, transcripto modernamente por Knust, e dado á luz por Bluhme em 1847 , lançou luz inesperada sobre as origens da legislação dos godos. Seguindo as indicações de Lucas de Tuy, Bluhme viu neste fragmento uma parte do resumo do codigo gothico que o auctor do Chronicon Mundi attribue ao filho do Leovigildo. O professor Gaupp combateu com razões vehementes os fundamentos da opinião de Bluhme, attribuindo muito maior antiguidade ao fragmento, e estribando-se n'uma auctoridade mais solida do que a de Lucas de Tuy, a de S. Isidoro, para lhe dar por auctor Eurico. Merkel, o erudito editor da Lex Alemanorum na grande Collecção de Pertz, tomou vigorosamente a defeza da opinião de Bluhme, mostrando a impossibilidade de se attribuirem a Eurico as leis do Liber Judicum denominadas antiquae, que são evidentemente a reproducção mais ou menos alterada do codigo de que fazia parte o fragmento do palimpsesto. Pétigny, n'um trabalho que se distingue pela penetração e lucidez, assenta que esse antigo codigo, cuja existencia é indisputavel á vista do manucripto de Corbie, teve por auctor o mesmo Alarrico II que promulgou o Breviarium como lei pessoal dos seus subditos gallo-romanos e hispano-romanos.

A parabola do rico avarento Lux in tenebris. Lêde no Evangelho de S. Lucas, capitulo XVI, a parabola do rico avarento.

O que terá esta creança?! accrescentou a mulher do banqueiro, com verdadeira afflicção. Não sei o que elle tem, Joanna, mas ninguem me tira da cabeça que está doente desde que Lucas lhe bateu, apesar do medico dizer, passados quinze dias, que o considerava completamente restabelecido. Queira Deus que Lucas lhe não tornasse a pôr a mão. Não, filha; por isso fico eu.

Em primeiro logar o pobre pequeno chegou meio morto de frio, e depois aquelle excommungado de Lucas começou a embirrar com elle, de modo que a creança ficou logo sem saber de que freguezia era. Eu me encarrego de o pôr fino com umas correias que alí tenho. Não digas isso, Joanninha; para o pôr fino, como tu dizes, requerem-se carinhos e não correias.

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