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A Julio do Carvalhal Sarmento e Pimentel, poesia. Um dia depois de Val-Passos. Notas. Lisboa 1873-74. 2 vols. Diccionario universal de educação e ensino. Traducção. Porto 1873. Nova edição, augmentada, Porto 1885-86. 2 vols. Difamação dos livreiros. Porto 1886. 1 vol. Divindade de Jesus. Porto 1865. Porto 1882. 1 vol. Lisboa 1867. edição, Lisboa, sem data . Lisboa 1888. 1 vol.

Começando a juzante da formosa linha de agua com a qual a Rua Nova andava, se pode dizer, parallela, o primeiro que se nos depara é Bartholomeu Lopes, que não deixou de si, que saibamos, memoria averiguada, mas que poderá ser, porventura, membro de uma notavel geração de livreiros deste appelido; os Lopes.

Um dia vê-se obrigado a vender os seus livros, a atirar elle mesmo! esses volumes, tão amoravelmente guardados e lidos, para as mãos mercenarias dos livreiros os gatos pingados da bibliographia que fazem todos os funeraes das livrarias com a mesma indifferenca com que os outros arrancam os cadaveres do interior de cada casa para os irem despejar na voragem do cemiterio.

Qualquer d'ellas faz uma profunda impressão a todos quantos estimam os livros, não para os revender com lucro, mas para os ler com interesse. Os livreiros de profissão assistem a um leilão de livros com a indifferença profissional com que um medico assiste a uma operação cirurgica, e um enfermeiro á agonia de um moribundo.

Lisboa, que voltava das praias e estações d'aguas, procedia á sua installação, buscava nos livreiros as ultimas edições, lia os cartazes dos theatros, escolhendo a sua noite, dictando a sua toilette, familiarisando-se com os aspectos das ruas e o rolar das carruagens.

Pois grite, que arranja com isso a ser levada tambem. Para onde? Para a cadeia, ou para o hospital de S. José. Que é dos louvados, senhor meirinho geral? Estão aqui os ensambladores. Pois que subam a avaliar os moveis, e chame ahi dois livreiros para louvarem os livros.

Por pouco mais abastado sería tido um Antonio Dias, com estabelecimento na rua da Gibetaria, 15$000 réis de fazenda. E nos mesmos casos Pero Castanho, para perto de Valverde, numa travessa que vinha de Paio de Novaes para aquelle sitio, isto é, por perto do Rocio. Estes são os livreiros que encontrámos arrolados em 1565-1567 no Livro do Lançamento que nos tem guiado.

Longo tempo se queixaram os estudiosos do descuido dos livreiros portuguezes em se fornecerem de livros brazileiros. Nomeavam-se de outiva os escriptores distinctos do imperio, e raro havia quem os tivesse nas suas livrarias. Nas bibliothecas publicas era escusado procural-os. Em compensação, sobravam n'ellas as edições raras de obras seculares que ninguem consulta.

Se em vez de Antonio Curvete, que nos falta, pode estar algum dos diversos desconhecidos, de que damos os nomes, hypothese que não parece improvavel, haveria nesta capital, de 1565 a 1567, o mesmo numero de livreiros que foi contado pelo auctor da Estatistica, em 1552.

E. Os encadernadores não são tambem livreiros? P. Livreiro é a pessoa, que negoceia em livros, que os compra e vende. Ha, porém, individuos, que exercem ambas as industrias, isto é, que compram e vendem lívros, e que os encadernam. E. Não sei como se chama. P. Chama-se lombo, ou lombada. E. Porque dariam a esta parte tão estrambotica denominação?

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