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Atualizado: 11 de junho de 2025
Devia de ser bem penoso o seu tormento! Ver esphacelar-se uma a uma as fibras mais intimas do coração; sentir o gottejar acerbo do gêlo da descrença e da iniquidade; viver tanto tempo atrelada ao pelourinho da ignominia, sem outro apêgo ás cousas d'este mundo, que não fosse um amor honesto, virtuoso, sublime,... contemplar, por longos annos, a lividez do proprio cadaver, arquejante, nervosa, moribunda! que triste e grandioso luctar! que doloroso soffrimento!...
Viu-se na enxovia comido de miseria, nas garras do escrivão e do carcereiro, dois abutres insaciaveis. Ouviu e respondeu aos interrogatorios; e, convencido do seu delicto, escutou a sentença de morte, entrou para o oratorio, e com os cabellos hirtos e a lividez do terror encarou o espectro pavoroso da forca...
Viu encovarem-se-lhes os olhos, e estremecerem-lhe os musculos das faces cadavericas pela magreza e pela lividez. Em breve as contracções nervosas se estenderam a todo o corpo. O caminheiro começou a tremer, a tremer. Trouxeram roupa, cobriram-n'o. Pediram-lhe que se deitasse; recusou. Esteve assim longo tempo, tremendo, frio como o gelo.
Mas a Ermelinda ouviu-os; protestou, debateu-se nos braços d'Alberto. que o não levassem, queria despedir-se d'elle, era a ultima vez que o via e arremessada pela impetuosidade da sua dôr, entrou na camara ardente; os homens tiravam o chapéo que servira apenas ceremoniosamente e ella pôde ver ainda o cadaver, na sua lividez mate, um fio vermelho ao canto do labio, o nariz afilado.
Afastei-me de ti e já distante Voltei-me para vêr-te inda uma vez Com o presentimento lancinante De que te não veria mais, talvez. Tornei-me então da lividez d'um monge, Quando vi alvejar nos dedos teus Um lenço branco repelindo ao longe: Adeus, adeus, adeus... Lyrica chineza Lembra-me a hastea comprida Dos lyrios brancos em flôr, A elegancia apetecida Do seu corpo tentador.
E aquele ruido sêco, difundindo-se Na merencoria lividez do ceu, O ensombrava de lagrimas e mêdos...
E disse-lhe: Bem perto d'esta rua dar-te-hão, ó mendigo, uma guarida, não dormirás á lividez da lua e terás leito onde acabar a vida. Se a Sorte t'esmagou, a Sorte crua, ergue a cabeça pallida e abatida, e ri contente, ó triste, para a eça, que em breve vai findar a tua peça! A mulher ajudou a levantal-o. Cingiu o braço ao Genio moribundo.
Mas tu atraiçoaste essa fé, e por isso mereces a morte. Sim continuou implacavelmente o terrivel mouro, exaltando-se á medida que fallava, e sem fazer caso do tremor e da mortal lividez que se viam na desventurada e innocente Desdemona; sim, mereces e vaes justamente morrer.
Com os cabellos eriçados, a lividez nas faces, o olhar scintillante, as mãos nervosas, os punhos sempre cerrados, lá se ia o pobre doido, o desgraçado moço para quem a fortuna fôra um sonho fallaz de alguns momentos apenas a conversar com as arvores, que tanta vez lhe ouviram seus queixumes de amor, a ralhar com o placido regato, que o atormentava ferozmente, a rir-se, emfim, de si mesmo, da descompostura do seu trajo, das suas palavras!...
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