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Atualizado: 20 de junho de 2025
Ao ver o lenço, Emilia ficou convertida em estatua; pôz-se livida como um cadaver, as pupilas pareceram querer-lhe saltar das orbitas, e exclamou horrorisada: O lenço de seda! O lenço que roubei a Desdemona! Que roubaste? exclamou Othello enlouquecido e julgando ter ouvido mal.
Chamou então a Dionysia: e sentado ao pé d'ella, quasi contra os joelhos da mulher, com a face rigida e livida como um marmore, escutou em silencio a historia da noite as convulsões de repente, tão fortes que ella, a Gertrudes e o senhor doutor mal a podiam segurar! o sangue, as prostrações em que cahia! depois a anciedade da asphyxia que a fazia tão rôxa como a tunica d'uma imagem...
Trazia naturalmente isso, queria concertar não sei quê, em casa... um caixote... O mascarado tomou a luz, approximou-se do morto, e por um movimento rapido, tirando a manta de viagem, descobriu o corpo: a luz caiu sobre a livida face do cadaver. Conhece este homem? O desconhecido estremeceu levemente e pousou sobre o morto um longo olhar, demorado e attento.
A boca, de labios cerrados, livida, era como o leito secco de uma torrente que o sol exhauriu e estalou. Não se movia e, tão rigido, tão frio estava que só a illusão do amor podia ainda emprestar-lhe vida. A pequenita continuava a rebuscar anemonas cantando.
E aquella, que a bondade De Deus em si reflecte, Em quanto ao sol compete Mostrar-lhe a magestade, Á luz extrema d'hoje Ergueu livida a face Com medo que avistasse Quem busca, e de quem foge. Fluxo e refluxo eterno D'alma contradictoria, Que após continua gloria, Anda em continuo inferno. Poeta! é copia tua, Supplicio igual te inquieta. Mas que alma de poeta Teu seio arqueia, oh lua?
Quando a innocencia assim padece, como castigareis o crime? Fora como o morder da vibora entranhada o pungir de alma que vibrou em dolorosissimo tremor o corpo todo da religiosa. Era a consciencia, que recebia em si o fel da injuria que os labios cuspiram; mas não passara d'elles. A apavorada freira, livida como o sacrilego aterrado pelo remorso, ouviu um murmurio, que lhe recrudesceu o pavor.
Aguia cega em perpetua anciedade, Por mais alto que eleve o desvairado arrojo, Quando julga atingir a suprema verdade, No pó, d'onde partiu, cae outra vez de rojo! A João Chagas Perdi-me no caminho solitario D'uma floresta immensa e fria... Medrosa ainda, a Noite lívida descia, E o clarão do luar, como um pranto mortuário, Pelas folhas das árvores corria.
Os ultimos romeiros desciam do monte, e amadornavam por esses caminhos os echos das cantigas, deixando atraz de si n'uma espectativa lugubre, a somnolencia espectral dos arvoredos. Uma livida noite amortalhava o immenso descampado.
«Por baixo de nós um pobre velho, pallido, magro, macilento, mostrando no rosto a timidez envergonhada d'aquelles que um soffrer verdadeiro obriga a pedir esmola, estendia o chapéo a quem passava. Lagrimas silenciosas lhe deslisavam nas faces encovadas: o sêllo da desventura estava gravado na sua fronte livida.
Tranzido de terror em vão procuro Meus olhos desviar d'aquelles olhos, Cuja sinistra luz me fascinava! Suspendendo na mão livida e fria A mesma c'roa de virginias flores, Que eu tinha visto na graciosa fronte Da celeste visão que me encantára, Disse emfim com satanica ironia: «Olha: é esta a grinalda immaculada, Da tua ingenua e seductora Lelia!
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