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Atualizado: 30 de junho de 2025
Riscos vermelhos de nuvens, como grandes vergas de ferro levadas ao rubro, destacavam imóveis num fundo verde-mar, esvaecido e meigo, raiado de listrões de uma coloração leve de laranja. Pequenos algodões transparentes, com alvuras de neve, cortavam aqui e além, alegremente, a monotonia profunda do azul.» E assim o livro de Trindade Coelho: uma obra
Ao longe, fechando o horizonte que a eira dominava, as arestas dos montes quebravam-se numa sombra igual, e embaciavam ainda o poente as suaves, brandas pulverizações doiradas da última luz do sol. Riscos vermelhos de nuvens, como grandes vergas de ferro levadas ao rubro, destacavam imóveis num fundo verde-mar, esvaecido e meigo, raiado de listrões de uma coloração leve de laranja.
A eminente escriptora trazia o romantismo idealista do norte, o sublime escriptor o romantismo pratico do Meio-Dia; Stäel inspirava-se nos tristes e profundos sonhos de João Paulo Richter, Victor Hugo nos singelos versos do Romancero e nos conceitos de Calderon, impressos na consciencia, como esses listrões de materia cosmica, a que damos o nome de nebuloses, e dos quaes talvez em cada minuto se desprende como uma gota de luz um novo planeta na vastidão do espaço.
Rogério tinha-a cingido pela cintura, e apertado contra o peito, nas agonias d'um toiro; e aos beijos por toda ella, na bocca, na garganta, nas espaduas, sobre o peito, percorria, babava-a, delirante, horrivel de desejo, deixando-lhe vermelhidões por toda a parte, signaes de dedos crispados, babugens de raiva lubrica, que no pó d'arroz deixavam listrões nojentos de vêr.
E os cavadores pousam as enxadas, E cospem nas callosas mãos gretadas, Para que não lhes escorregue o cabo. Povo! No panno cru rasgado das camizas Uma bandeira penso que transluz! Com ella soffres, bebes, agonisas: Listrões de vinho lançam-lhe divisas, E os suspensorios traçam-lhe uma cruz!
Outras vezes rugia sobre o mar a tormenta, rasgavam-se de instante a instante em listrões de fogo os fluctuantes crepes do ceu, o ribombar do trovão vinha rolando montanha abaixo em echos entrecortados, o gigante de pedra, em cujo dorso se entremostrou radiosa de nimbos mysteriosos, em remotos tempos, a imagem de Nossa Senhora, ao mercador Haildebrant, cuja embarcação, contrastada dos ventos, dobrára o cabo de Espichel, o gigante de pedra, minado pelo oceano, cingia contra o seu peito robusto a Cruz da Redempção, e com ella cobria as caladas ermidas dos solitarios arrabidos a essa hora prostrados em meditação piedosa...
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