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Atualizado: 31 de maio de 2025


A título de amostra, para aqui trasladámos do conto Sultão este belo croquis de uma tarde de Agosto: «Ao longe, fechando o horizonte que a eira dominava, as arestas dos montes quebravam-se numa sombra igual, e embaciavam ainda o poente as suaves e brandas pulverizações doiradas da última luz do sol.

Nunca o faziam, porém, sem se sentarem algum tempo a conversar. N'esses instantes Simão contava á irmã os acontecimentos da Povoa de Varzim. Magdalena ouvia-o muito attenta, com os olhos abertos, que se embaciavam de lagrimas nos lances mais commoventes. Eu perguntava sempre á mãe quando tu vinhas dizia Magdalena, enxugando os olhos nas costas da mão. Não gostava de estar sem ti.

Ao longe, fechando o horizonte que a eira dominava, as arestas dos montes quebravam-se numa sombra igual, e embaciavam ainda o poente as suaves, brandas pulverizações doiradas da última luz do sol. Riscos vermelhos de nuvens, como grandes vergas de ferro levadas ao rubro, destacavam imóveis num fundo verde-mar, esvaecido e meigo, raiado de listrões de uma coloração leve de laranja.

Em que jardins desabrocharam flôres com que eu não enfeitasse os teus altares? E arrebatado, arrepiando os cabellos, repuxando as barbas, eu clamava ainda, tão perto da imagem que as baforadas da minha cólera lhe embaciavam o vidro: Olha bem para mim!... Não te recordas de ter visto este rosto, estes pêllos, ha seculos, n'um atrio de marmore, sob um velario, onde julgava um Pretor de Roma?

Os caixotes, mandados de Paris, em fevereiro, ha quatro mezes?... O desgraçado Melchior arregalava os olhos miudos, que se embaciavam de lagrimas. Os caixotes?! Nada chegára, nada apparecera!... E na sua perturbação mirava pelas arcadas do pateo, palpava na algibeira das pantalonas. Os caixotes?... Não, não tinha os caixotes! E agora, Fernandes?

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