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Atualizado: 26 de junho de 2025


Ferreira Lobo, escriptor lisbonense. Tem tido grande extracção o livro do sr. Domingos Gomes Pércheiro ácerca das questões do Pará. De facto, n'aquelle excellente livro repleto de muitos conhecimentos e de considerações do mais alto interesse social, a questão do Pará está perfeitamente elucidada sob todos os pontos de vista.

Em varias conferencias feitas em Lisboa, em Coimbra e no Porto, Antonio Candido tem tocado em todos estes pontos delicados e melindrosos da consciencia moderna. Em nenhuma, porem, os tocou mais magistralmente do que no discurso pronunciado em 12 de abril de 1888, no theatro de S. Carlos, e n'um saráu promovido pela imprensa lisbonense em favor das victimas do Porto.

Cada habitação consta de quatro a oito compartimentos mais ou menos espaçosos. As rendas regulam entre 3$000 e 5$500 réis por mez. A Companhia Lisbonense de Estamparia e Tinturaria de Algodões possuia em 1891, quando veiu á luz o livro do sr. Santa Rita, doze predios compostos de tres pavimentos com seis inquilinos cada um, os quaes pagavam de renda mensal entre 400 réis e 5$000 réis.

A mãe, uma gorducha quasi nova, com dentes chumbados na frente, e o ceu da bocca de platina, branca, myope, dando-se um tic de palpebras muito impertinente, esposa d'um general, e sobrinha, dizia-se, do senhor D. Miguel, tinha começado vida na melhor roda lisbonense, entre os explendores das festas e a convivencia das grandes familias.

Quem percorrer as tão bem ordenadas listas da viação pública parochial lisbonense, impressas no Summario de Christovão Rodrigues de Oliveira, com as suas tres categorias de becos, ruas e travessas perfeitamente distinctas, e os seus sessenta e dois «Postos que nam sam ruas», onde o auctor, ou os que taes listas organisaram, accommodam os «sitios», os adros das parochias, os arcos, as varandas, os terreiros, ficará de todo illudido, se cuidar que tudo na vida administrativa de Lisbôa se passava com regularidade tão exemplar, em pleno seculo XVI, que todos os habitantes da famosa cidade lhe conheciam as vias públicas, destrinçando-as umas das outras, como hoje o fazemos, por suas exactas denominações e categorias, sem ser preciso designa-las por signaes, ou auxiliar-se de referencias mais ou menos complicadas, para lhes descreverem a marcha itineraria.

Além d'isto possuia um bom coração e uma alma generosa. No tracto de mais illustrada sociedade lisbonense e nas viagens em que acompanhára o barão, seu fallecido marido, adquirira uma variada cópia de conhecimentos, de que o seu natural bom senso sabia usar, sem abuso.

Folheando acaso a Revista Universal Lisbonense de 1845, li pela primeira vez a seguinte noticia: UM DUELLO DIGNO DE LOUVOR Porto 10 de maio de 1845. Snr. redactor. Peza-me o não ter sido testemunha ocular de um caso acontecido aqui, a 5, pelas 4 horas da tarde, e em que se de fallar por muitos dias.

Diremos mesmo: é um milagre, é uma pequena nossa senhora apparecida da fabrica lisbonense de fiação e tecidos! Ella é a destinada pelo povo a substituir, como futura deusa da razão, o actual anjo Almeida Fernandes nas festividades populares. Ha pequenas differenças: O anjo Almeida traz-nos a religião e a caridade.

Antes, porém, importa que o benevolo leitor nos consinta um breve relance á topographia lisbonense, da epoca a que pertence o interessante Livro do Lançamento que temos examinado. Ver-se-ha não ser sem motivo a digressão.

Quando eu fazia parte da redacção do Jornal do Porto, onde recebia apenas 500 réis diarios por o encargo de traduzir o noticiario estrangeiro acumulado muitas vezes com o trabalho de rever as provas das edições que o proprietario do jornal, Cruz Coutinho, vendia no seu estabelecimento de livreiro, escrevi um dia, no apuro de augmentar a escassa receita do meu orçamento, ao editor lisbonense Antonio Maria Pereira, propondo-lhe a acquisição de um romance original.

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