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Atualizado: 4 de junho de 2025
E o que vens tu fazer ao Porto? Venho arranjar dinheiro... Para quem? Para mim. E suppões que t'o dêem? Ainda aqui ha gente de muito bôa fé... Mas da outra vez não deixaste a vinha vindimada? Isso já esqueceu. Agora o processo é outro... Bem; anda lá! João Lazaro levantou-se. E tu, sempre o mesmo? O mesmo sempre.
Não sabes nada! volveu o João Lazaro desdenhoso. Mas como é que tu, chegando hontem ao Porto, já pudeste saber tudo isso? Disse-m'o elle, porque o conheço de Lisboa, e comigo não tem reservas. Conta-me tudo. Então, devia contar-te tambem que tem o casamento ajustado com uma rica herdeira... Elle!? Elle, sim! Oh, diabo! Não me disse nada a esse respeito. Fallas sério? Absolutamente sério.
Não quero, não; e por isso mesmo é que te mando casar com o senhor Antonio José da Silva. Mate-me, se quizer; mas obrigar-me a casar, isso não. Das duas uma: ou casar, ou entrar já no recolhimento das orphãs em S. Lazaro. Entrarei no recolhimento, vou para onde o pae quizer que eu vá, até serei carmelita, se fôr da sua vontade.
Ai! o pai... Vamos, Silvina. Silvina estendeu a mão a Jorge, e disse a meia voz: Vá vêr-me ámanhã ao jardim de S. Lazaro. Jorge balbuciou alguma cousa que não vinha do coração. N'este momento, um receio doloroso o affligia com esta pergunta: «Esta mulher irá escarnecer-te, como viste escarnecido o teu amigo?» As occorrencias do jardim de S. Lazaro, no dia immediato, não merecem chronica.
Jorge, vejo que levas muito mais longe do que eu suppunha um caso de mera brincadeira da minha parte! disse João Lazaro, verdadeiramente compromettido.
E no dia 26 de Abril levanta ancora para Portugal, deixando no Brazil como Regente e seu Lugar-Tenente com amplos poderes seu filho D. Pedro. Por este mesmo tempo houve em Santos hum motim militar por falta de pagamento; Lazaro José Gonçalves desce de S. Paulo e restabelece a ordem e tranquillidade. Neste mesmo anno o Decreto de 6 de Fevereiro manda criar a Relação de Pernambuco.
Aliás? interrogou João Lazaro, sorrindo. Aliás terei o desgosto de lhe metter uma bala na cabeça. E, n'um arrebatamento de justa indignação, os olhos faiscantes, os labios descorados e tremulos, Leonor tirou do bolso do vestido um pequeno revolver, com coronha de marfim, e apontou-o a João Lazaro.
Naquelles tempos foy grande Povoaçaõ, hoje nem o que foy mostra. Entrámos logo na casa de Simaõ Leproso, que saõ duas Capellas de pedra, bem lavradas, no Lugar donde Christo Senhor nosso ceou com Lazaro resuscitado, e Maria Magdalena o ungio.
Do fundo do inferno, o rico avarento levanta a voz para seu pae Abrahão: «Compadece-te de mim, e manda cá a Lazaro, para que molhe em agua a ponta do seu dedo, a fim de me refrescar a lingua.» Lazaro não se bole, em quanto o patriarcha lembra ao padecente a pena de talião; cabe agora ao opulento mendigar, e ao pobre fartar-se.
A unica que elle merece e a unica que me póde satisfazer: matal-o! Bem sabe que não se mata um homem sem se assumirem graves responsabilidades perante a justiça ponderou João Lazaro. E que me importa a mim a justiça? Á justiça direi: «Matei-o porque me ludibriou, porque me trahiu!» A justiça não se contentará com essa explicação e punil-a-ha com todo o rigor da lei... Embora!
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