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E concluiu d'esta maneira: Se v. quer obrigar-me, escreva estes acontecimentos; mas não os enfeite com episodios de sua casa. Se a narrativa sahir verdadeira, poderá ser util. Deve v. fazer um livro dulcificante para alguns corações amargurados. Póde até denominal-o, se quizer: LIVRO DE CONSOLAÇÃO. Dou-lhe por cada lagrima, que fizer verter, um germen de boa acção, ou se quer de um bom pensamento.

Se elle ha de perturbar a paz d'essa família e obrigar-me mais uma vez a humilhar-me diante d'ella... Porque meus filhos teem tido a rara habilidade de deixar a humilhação por o unico expediente ao meu pundonor! Collocaram a razão e a justiça da parte dos meus inimigos, forçoso era, para poder ter a cabeça erguida, curval-a primeiro e implorar perdão.

Cuidei que não era preciso vestir-me melhor para sahir á noite... disse Thereza. E a senhora sabe para onde vai? Não sei... meu pae. Então vista-se, e não me leis. Mas, meu pae, attenda-me um momento. Diga. Se a sua ideia é obrigar-me a casar com meu primo... E d'ahi? De certo não caso; morro, e morro contente; mas não caso. Nem elle a quer. A senhora é indigna de Balthazar Coutinho.

Veja se m'o quer lançar em rosto, como o fez aquelle imbecil? Juro-lhe que se porfiar em obrigar-me a representar semelhante papel em tão vergonhosa comedia, renuncío a tudo, e acabo com tudo, com uma palavra. Não ha duvida que me resolvi a prestar-me á principal vilania, mas foi por me não conhecer a mim mesma; atabáfo com semelhante vergonha! E sae atirando com a porta.

Não sei mesmo se para tanto me restam ainda forças. Eu não sou o homem forte que fui, Jorge. Quasi mereço compaixão. Jorge estremeceu ao ouvir estas palavras. Como que raiou uma subita claridade no seu espirito. Que quer dizer, meu pae? Pois não é por meu respeito que insiste... Queres obrigar-me a confessar toda a minha fraqueza, Jorge? Pois bem, confessarei.

Eu que o diga. Lembras-te, d'aquella vez na Carriça? E em Leça commigo? Cheguei a desesperar com as exigentes curiosidades d'este senhor. se preferes que a procuremos. Querem obrigar-me a ser incivil, mandando-os saír? Incivil estás tu sendo . E tu a fazeres drama, Carlos! Desconheço-te. Está decidido disse o louro adamado o homem reage. O remedio é facil. Procuremol-a.

Eu sou a filha de Thomé da Povoa, lembro-me d'isso, Jorge; de Thomé da Povoa, o antigo criado da Casa Mourisca; o homem de quem o snr. D. Luiz recebe os serviços como humilhações e insultos. Seu pae estima-me; ainda ha bem pouco me abençoou, como se eu fosse sua filha. Não queira obrigar-me a perder essa estima, que tanto prézo. Não seria feliz depois; não podia sêl-o.

Mas não sei ainda se serei bem acolhido e, para lhe fallar a verdade, não me sinto com animo de... de tractar disso em pessoa. Não? Ora essa! E então? E então lembrei-me do snr. Jorge para lhe pedir este favor. De mim?! Tem graça. Queres obrigar-me a representar o papel de casamenteiro. Com todo o gosto.

Era muito infeliz! suspirou o bohemio. Como elle morreu, é claro que não pode pagar... Não deixou nada? Deixou dividas o infeliz! Poucos mezes depois, meu pae queria obrigar-me ao casamento com uma minha prima de que te fallei e que eu detestava e detesto! Eu recusei-me, elle irritou-se e mandou-me sahir de casa. Sahi.

O povo ameaça obrigar-me a isso, e é esta a menos terrivel de suas ameaças; pretende dar a Octavia novo esposo e que este com ella reine. N

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