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Atualizado: 13 de novembro de 2025


Áquella hora Lisboa offerecia, das alturas do Monte, quasi sem luzes, uma desolação madornal de cemiterio, planificada na bruma, rebatida toda em lavouras de sulcos que eram bairros dobrados sobre si.

Primeira, porque ha muito tempo não recebem as ferramentas, que costumavão receber por Ordem do Governo. Segunda, porque na grande distancia, em que morão, não tem, quem represente as suas necessidades ao Governo para as remediar. Terceira, porque se vêm opprimidos, sem poderem fazer as suas lavouras, e as que fazem, serem destruidas pelos animaes domesticos dos habitantes.

Demais, nunca tinha esquecido a casa e as lavouras; os habitos da infancia arreigaram-se-lhe no espirito, o ruminar dos bois, o latido dos cães e o murmurio do arvoredo, todos os doces ruidos que acompanham a vida dos campos tornaram-se para os seus ouvidos o mais mavioso dos córos cuja harmonia lhe fazia esquecer o mundo e os homens para o confundir pantheistamente no movimento da natureza.

E para que os moradores delle possaõ achar quem lhes faça as suas obras, e lhes cultive as suas terras ainda dentro nellas, sem a dependencia de mandarem vir obreiros, e trabalhadores de fóra, e os Indios naturaes do Paiz possaõ tambẽ achar a sua conveniencia em se applicarem ás referidas obras, e serviços; fazendo assim huns aos outros aquelles reciprocos interesses, em que consistem o estabelecimento, e o augmento, a multiplicaçaõ, e a prosperidade de todos os Póvos civilizados, e polidos, nos quaes sempre cresce o numero dos operarios á proporçaõ das lavouras, e das manufacturas, que nelles se cultivaõ: Hei por bem, que, logo que esta se publicar na Cidade de Belem do Graõ Pará, o Governador, e Capitaõ General daquelle Estado, ou quem seu cargo servir, convocando a Junta os Ministros Letrados daquella Capital, e ouvindo o Governador, e os Ministros da Cidade de S. Luis do Maranhaõ, com acordo das duas respectivas Cameras, estabeleça aos sobreditos Indios os jornaes competentes para se alimentarem, e vestirem segundo as suas differentes profissoens; conformando-se com o que a este respeito se pratíca nestes Reinos, e nos mais da Europa, em quanto os preços cõmuns do mesmo Estado puderem premitillos; e servindo para este effeito de regras os exemplos seguintes: Primeiro exemplo, se em Lisboa custa o sustento de hum homem de trabalho hum tostaõ, e he por isso de dous tostões o jornal de um trabalhador; a esta imitaçaõ se deve taxar a cada Indio de serviço por jornal o dobro do que lhe he preciso para o diario sustento regulado pelos preços da terra: Segundo exemplo, se hum artifice ganha em Lisboa tres tostoens por dia, e hum trabalhador sómente dous tostoens, a esta imitaçaõ se taxará aos artifices do referido Estado ametade mais do jornal, que se houver arbitrado aos trabalhadores.

Longas estradas, de abastado mato Orladas na extenção indefinida, Cortadas de outras tantas, que conduzem Os viandantes a diversos pontos, Ora direitas, ora tortuosas, Alteadas aqui, ali suaves, Irregulares todas, e de rios Ás vezes atalhadas; estas estradas Tão solitarias sempre, e deixando Ouvir a intercalada melodia Dos tantos plumi-varios passarinhos; D'estas estradas percorrêmos parte, E apenas encontrávamos de espaço Cavalgaduras guiadas por seus donos, Que desciam ao porto, conduzindo Os cereáes, productos recolhidos, Das lavouras além d'esses lugares.

A poda feita na primavera parece-me ainda mais prejudicial do que a feita no inverno rigoroso, pelos grandes estravasamentos de seiva a que origem. Durante a primavera apenas se irão supprimindo os rebentos que se forem desenvolvendo no tronco. Lavouras Não é intuito meu encarecer aqui as vantagens provenientes da execução d'esta operação.

Cheiravam as brancas flores Sobre os verdes laranjais; Trabalhavam-se na folha Que vem dos altos ervais; Comia-se das lavouras Da mandioca e milharais. Ninguém a vida roubava Do semelhante cristão Nem a pobreza existia Que chorasse pelo pão; Jesus Cristo era contente E dava sua benção... Por que vinha aquele mal, Se o pecado não havia?

Eu não conheço homens mais aptos para este fim, do que a domestica Nação dos Indios Mongoiós, não pelo seu grande valor, e intrepidez, como por serem huns homens acostumados á vida silvestre, e que a maior parte do tempo vivem da cassa, e da pesca, ainda que sejão Agricultores, e amantes da lavoura, não soffrendo maior detrimento, em quanto crescem no primeiro anno as suas lavouras, e desejão isto mesmo, confórme o que me disserão, pelas razões, que vou dar.

Qual milhafre?!... O frade!... murmurou o feitor em voz abafada e com signaes de verdadeiro susto. E então se vier?!... no seu breviario! O Sr. Fr. João Coutinho sabe muito de leis e de casos, mas de lavouras não creio... Nisso te enganas.

E todavia, se exceptuarmos as lavouras de esgraminha dos terrenos cultivados que vão converter-se em vinhedos, qual é, no nosso actual systema de viticultura, a machina que se emprega na plantação e subsequentes amanhos da vinha? O braço do homem; exclusivamente o braço do homem.

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