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Atualizado: 2 de outubro de 2025


E satisfazia-se ainda, sentia um ineffavel prazer em voltar a lêr as bellas paginas lidas n'outros tempos com Maximo, junto do fogão nas noites de inverno. Qualquer soberbo romance de Balzac ou de Stendhal, qualquer livro de deliciosos versos de Alfredo de Musset, de Lamartine, de Victor Hugo e outros. Ah!

Sabe no que eu pensava agora, vendo aquelle bote, que resvala á flor das aguas, como um cysne da noite? Pensava se seria esse o barco de Lamartine, e se levaria tambem dois amantes, que fossem murmurando um ao outro, com as mãos enlaçadas, as doces palavras que tanto nos encantam, quando o auctor do Lago as traduz na melodiosa linguagem da sua poesia.

O seculo XIX, cujos primeiros annos enflorou uma corôa poetica de esplendor incomparavel, tem mentido cruelmente ás esperanças da sua aurora. Envelhecendo, perdeu o dom do canto, ou, pelo menos, o sentimento que faz os cantores verdadeiros. Os Goethe, os Byron, os Lamartine, os Miczkawicz, os Hugo, os OEhlenschlaeger, não deixaram descendencia digna d'aquella poderosa geração.

As odes de Victor-Hugo não tinham ainda desbancado as de Horacio; achavam-se mais lyricos e mais poeticos os esconjurios de Canidia, do que os pesadelos de um inforcado no oratorio; chorava-se com os Tristes de Ovidio, porque se não lagrimejava com as meditações de Lamartine.

Rodrigo da Fonseca Magalhães, a raposa astuta, conhecia bem Herculano, sabia por onde havia de dirigir-se para lisonjear o homem de lettras. Por isso comparou-o a Lamartine, um grande escriptor, tambem poeta da politica, e falou ao coração de Herculano a linguagem affectuosa da amizade.

Para elle a escola romantica, sem estar subordinada a uma unica e determinada philosophia, porque não ha relação proxima ou remota entre os seus trez grandes poetas, Lamartine, Hugo e Musset, resistirá a todos os golpes que lhe vibrem os revolucionarios da litteratura, será eterna, porque eternamente o homem «perseguido pela realidade, se refugiará, pelo menos durante algumas horas do seu dia, no mundo das illusões

Este menino, se bem me recordo, era afilhado de Lamartine.

Ah! bem sei, respondeu o desastrado: Ainsi toujours poussés vers de nouveaux rivages... Oh! meu Deus, tornou a senhora visivelmente impacientada, conheço os versos, mas, como não quero prival-o do praser de os recitar, peço-lhe que me acompanhe á sala, e permitto-lhe depois que venha de novo confiar á lua e ao Tejo as inspirações de Lamartine.

Pantaleão de Aveiro, alternando-se com os raptos vehementes da piedade de Chateaubriand e do apaixonado lyrismo de Lamartine; mas tudo isto tão nosso, tão portuguez, tão condimentado do idioma de Sousa e de Bernardes, que não póde ser senão de monsenhor Pinto de Campos.

Foi muitas vezes Lamartine, até no pleno gosto artistico e no sonho, e foi nos raptos bastante Mirabeau; um Mirabeau com a visão melhor da moderna sociologia, e portanto sem a mascara disforme do homem-tempestade. No fundo, a sua eloquencia era toda de bondade, como a de Fernandes Tomás em 1820, como a de Antonio José de Almeida no nosso tempo.

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