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Atualizado: 22 de maio de 2025
Ao contrario de Krafft-Ebing, Meynert não liga uma grande importancia á hereditariedade como causa da Paranoia; e junto d'elle a noção psychiatrica da degenerescencia não tem senão um frio e reservado acolhimento. Para Meynert a etiologia não fornece, nem fornecerá nunca a base de uma classificação natural das psychoses; essa base tem de ser procurada na anatomia pathologica, na lesão do cerebro.
Pelo que respeita á passagem do delirio de perseguições ao de grandezas, affirmou J. Falret que ella não só hão é constante, mas está longe de ser vulgar, pois apenas se realisa n'um terço dos casos; pelo seu lado, Krafft-Ebing assegura tambem que uma tal transição se observa sómente n'um terço dos casos de Verrücktheit, isto é, do conjuncto dos delirios systematisados de evolução chronica; e Christian pretende mesmo que nunca attingem a megalomania os perseguidos cujo delirio se alimenta exclusivamente de perturbações da sensibilidade genital.
Extensão do conceito de degenerescencia; desaccordo dos auctores Causas de degenerescencia; opiniões diversas A degenerescencia e a observação clinica; modo de vêr de Magnan; opinião de Krafft-Ebing Necessidade de um ponto de vista geral; seu caracter anthropologico A definição de Morel; o seu defeito essencial A noção do atavismo em psychiatria; as idéas de Magnan e a sua falta de fundamento Ponto de vista de Tanzi e Riva; documentos justificativos A Paranoia é uma degenerescencia.
Digamos de passagem que Schaefer acceita todas as fórmas da Paranoia descriptas por Westphal, incluindo a aguda, que teria por ponto de partida as allucinações. Studien über primäre Verrücktheit, 1879. No seu Tratado, cuja primeira edição remonta a 1879, fez Krafft-Ebing da Paranoia um estudo completo, de uma rara e attrahente lucidez.
Não contesta este eminente psychiatra que entre os casos typicos ou, para me servir da sua propria linguagem, entre os casos extremos da Verrücktheit e do Wahnsinn existam realmente as profundas notas differenciaes apontadas por Fritsch e Krafft-Ebing, entre outros; sustenta, porém, que ha casos de transição em que ellas se esbatem, ficando então a descoberto a fundamental identidade dos dois processos.
Tacita ou explicitamente é isto reconhecido pelos proprios auctores que, á maneira de Magnan e de Krafft-Ebing, assignalam á degenerescencia uma pluralidade de causas. Buscando na observação clinica dos symptomas e na marcha das affecções mentaes os indicios da degenerescencia, é evidente que elles abandonam o exclusivo criterio etiologico.
O criterio clinico de Krafft-Ebing é mais extenso que o de Magnan. A presença de um estado de desequilibrio mental antes da invasão da doença, sendo para o psychiatra allemão de uma altissima importancia, não constitue; comtudo, como para o francez, um caracter essencial e imprescindivel do diagnostico da degenerescencia.
Tal em Krafft-Ebing, por exemplo, nos apparece a Paranoia secundaria: um prefacio da demencia vesanica, uma situação mental pouco definida e transitoria, correspondendo ao que os psychiatras francezes denominaram em todos os tempos a demencia incompleta. E assim devia ser.
A Verrücktheit de Krafft-Ebing e da sua escóla é ainda um delirio systematisado, cuja primitividade, estabelecida pela clinica, não encontra uma clara interpretação; a Paranoia de Tanzi e Riva é pura e simplesmente uma degenerescencia intellectual, que a doutrina da evolução permitte comprehender.
Isto denuncía um accordo entre este auctor e Krafft-Ebing sobre a pathogenia intima da doença. Zeitsch. f. Psych, 1882.
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