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Atualizado: 6 de junho de 2025


Falle-lhe têso, falle-lhe têso!... E o nosso conego que se entenda com a S. Joanneira. Póde ir descansado, senhor parocho. Sou madrinha, e, quer ella queira quer não, hei de pôl-a no caminho da salvação... Amen, disse o padre Amaro. N'essa noite, com effeito, D. Josepha «não fez nada». Eram os pezames na rua da Misericordia.

Na Praça, na Arcada se diria com risinhos perversos: «Então a Ameliasita da S. Joanneira mettida com o parocho, heinDecerto o senhor chantre, tão severo em «coisas de mulheresreprehenderia o padre Amaro... E por alguns olhares, alguns apertos de mão, ahi estava a sua reputação estragada, estragado o seu amor!

E a S. Joanneira, toda banhada de riso: Ai, tem sido uma ingratidão d'elle! Uma ingratidão, diz a senhora? rosnou o conego. Uma casmurrice, digo eu!

Tudo tão decente! Affirmava-se então nas grossas roscas do pescoço da S. Joanneira, como para descobrir n'ellas as marcas das beijocas do conego: ah! tu, não ha duvida, és «uma barregã de clerigo ». Mas Amelia! com aquellas longas pestanas descidas, o beiço tão fresco!... Ignorava decerto as libertinagens da mãi; ou, experiente, estava bem resolvida a estabelecer-se solidamente na segurança d'um amor legal!

As duas senhoras continuaram caladas até casa de D. Maria da Assumpção. Nenhuma queria arriscar primeiro uma palavra sobre aquella possibilidade tão inesperada, tão grave, do senhor parocho voltar para a rua da Misericordia! Foi quando pararam que a S. Joanneira disse, ao puxar

Deite ao desprezo, senhor padre Natario, deite ao desprezo, disse a S. Joanneira pacificadora. Obrigado, minha senhora, acudiu Natario curvando-se com uma ironia rancorosa obrigado! recebi! Mas a voz imperturbavel do conego retomára a leitura.

A S. Joanneira então poz a mão de leve sobre o joelho do escrevente, e fitando-o: E olhe, não sei se me fica mal dizer-lh'o, mas a rapariga quer-lhe devéras, João Eduardo. O coração do escrevente teve uma palpitação commovida. E eu! disse. A D. Augusta sabe a paixão que eu tenho por ella... E do artigo que me importa a mim! Então a S. Joanneira limpou os olhos ao avental branco.

Ia agora tomado d'uma esperança que lhe fazia bater o coração: era que a criança nascesse morta! E era bem possivel. A S. Joanneira em nova tivera duas crianças mortas; a anciedade em que vivera Amelia devia ter perturbado a gestação. E se ella morresse tambem?

Mas sentiram a voz da snr.^a Joaquina Gansoso subindo a escada; e o conego immediatamente com uma voz prudente: Collegas, o melhor, diante das senhoras, é não se fallar mais n'isto. Bem basta o que basta. D'ahi a momentos, apenas Amelia entrou, Amaro ergueu-se, declarou que estava com uma forte dôr de cabeça, e despediu-se das senhoras. E sem tomar chá? acudiu a S. Joanneira.

Olhe, senhor parocho, disse a S. Joanneira, não se offenda com o que lhe vou dizer, mas eu lhe queria como filho... E levou o lenço aos olhos. Tolices! exclamou o conego. Pois então elle não póde vir aqui em amizade, passar as noites para o cavaco, tomar o seu café?... O homem não vai para o Brazil, senhora!

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