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Atualizado: 15 de junho de 2025
Immortal Galileo, devem-te os sabios, Da Terra aos astros o caminho aberto; Qual deve a Magalhães o nauta a estrada, Que cerca todo o globo em mar profundo: He teu brazão sômente, he gloria tua Desta mesquinha, inerte escura Terra Avizinhar as lucidas estrellas; E, se o Toscano ceo d'astros he rico, Que ao throno Medicêo docel formárão, A ti se deve, a ti!... Memoria triste!
Tu, separado dos mortaes enganos Da vaidade, que domina o Mundo, E dando ás Musas o fervente engenho, Que á grata sombra dos sagrados louros As horas ganhas da voluvel vida, E o grão thesouro de profundo estudo Buscas constante, e com trabalho ajuntas, Soffrendo o longo afan té quando a sombra No vasto seio involve o inerte globo: Hoje das mãos da Sapiencia o premio Tu deves receber, teu genio enchendo Não de verso suave, ou brandas rimas, Com que do mar o vencedor tu cantas, Que as portas abre do vedado Oriente, Qu'a Patria d'honra encheo, de gloria o Mundo, Mas d'excelsa verdade ao vulgo ignóta.
Tudo busca quem o ama: a luz dourada Busca do seu viver, como no escuro Quem avista uma luz lhe vai ao encontro. Só tu, ventura! uma vez sonhada; Só tu, sombra d'amor! que em vão procuro, Só tu, foges de mim, só não te encontro! Ignoto Deo. Espremos no Senhor! Ele ha tornado Em suas mãos a massa inerte e fria Da materia impotente e n'um só dia, Luz, movimento, ação, tudo lhe ha dado.
Portugal, amarrado ao poste da tyrannia extrangeira, assistiu como se fosse uma cousa morta e inerte á desmembração do proprio corpo.
Depois apanhou o regalo, sacudiu-o brandamente, limpou os beiços com o lenço, deu o braço a Luísa, e dizendo ao caixeiro: desculpe, desculpe, levou-a, inerte, passiva, aterrada, semi-morta.
Ó alma antiga dorme inerte no regaço Dos velhos Deuses vãos, que o homem creador Agora ri de ti, prostrada de cansaço, Emquanto vae soprando em mil gigantes d'aço Outra alma inda mais larga, o novo Deus-Vapor! Sua alteza real o pequenino infante Matou, d'um tiro só, dois gamos na carreira: Um hymno mais ao céo, pois era a vez primeira Que sua alteza vinha á diversão galante!
Não ſe contenta a gente Portugueſa: Mas ſeguindo a victoria eſtrue, & mata A pouoação ſem muro, & ſem defeſa, Esbombardea, acende, & desbarata. Da caualgada ao Mouro ja lhe peſa, Que bem cuidou comprala mais barata: Ia blasfema da guerra, & maldizia, O velho inerte, & a mãy que o filho cria.
Ahi, imagens, cruzes, esculpturas, tudo lançou por terra, tudo despedaçava ou rasgava. N'este impeto de loucura, n'esta cegueira de raiva, não viu a filha que, como se galvanisada pelo terror, ergueu-se arquejante, com os braços estendidos, fazendo esforços para falar, e caindo por fim no pavimento inerte e fria como um cadaver.
Antes nunca existisses! e o Universo Ficasse inerte e eternamente immerso Do possivel na nevoa duvidosa! O que trazes ao mundo em cada aurora? O sentimento só, só a consciencia, D'uma eterna, incuravel impotencia, Do insaciavel desejo, que o devora! De que são feitos os mais bellos dias? De combates, de queixas, de terrores!
Se a relva dava então tranquillos sonos, Á sombra qu'espalhava o Freixo annoso, E se estancava a sede á lynfa pura Do serpeante límpido regato; Vélos se arrancão do innocente armento, Que ao cançado mortal repousos prestão; E o liquor salutifero se apúra, Que restáura o vigor no inerte corpo.
Palavra Do Dia
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