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E, levantando-se de golpe, sacudiu phreneticamente a mulher, que lhe abraçava os joelhos, e, dados alguns passos, parou em frente d'ella, cruzou os braços, e rouquejou convulsamente: Ó miseravel! pôde assim, formosa e rica, aos quatorze ou quinze annos, resvalar á voragem das loureiras secretas por entre os braços d'um padre! Amou-o? diga, mulher impudica, amou-o?

A prelada foi á grade averiguar do accidente, e sahiu convencida de que a orphan era uma douda, a quem Libana, de impudíca memoria, ensinára a fingir ataques nervosos.

Faça o que quizer, doutor! disse ella abespinhada, com o esterico nos gorgomilos Faça o que quizer que vossemecê se arrependerá... Braz Luiz de Abreu saiu offegante de despeito e tedio de D. Claudia da Silveira. Que tal está a pellada! dizia elle de si para comsigo A impudica!... E eu dar-lhe as unturas com a boa do mais soez enfermeiro! Chibata é que ella precisava nos lombos ociosos!...

Ouça: se, como diz e me affiança, Estamos sob um tecto d'aliança Deshonesta; se, como bem proclama A devassidão n'este lar se inflama Por impudica e camaradagem... Que faz, senhor, além, aquella imagem? E inda est'outra aqui? tanto a destoar Do cortejo que envolve o lupanar? Henrique São os taes attributos da mentira, Ante os quaes se revê e mui se admira! Margarida

Cada dia porém ia vendo fugir-lhe mais e mais a possibilidade da realisação d'esse sonho. quasi desconhecia a nova divisão interna, e visto pelo exterior o palacio remoçado e casquilho dava-lhe o sentimento de viuvez d'um pae que, depois de longa ausencia, encontra pervertida, impudica, a filha que deixára innocente e pura.

Ainda assim, sejamos justiceiros e ao mesmo tempo misericordiosos com esta alma enferma: na cabeça allucinada de Calisto de Barbuda não havia idéa ignobil e impudica. O amor, resaltando da cratera abafada quarenta e quatro annos, dizia-lhe que era fidalguia de alma não transigir, por conveniencias e respeitos sociaes, com a oppressão, e alvedrio paterno.

Um bago de uva matou Anacreonte. Eu sinto-me triplicar de existencia na uva. Evohé! Como a vida é linda! que vergeis de flôres recendem á tona d'este lamaçal! Vem , Fortuna! Schakspeare chamou-te prostituta. Linda, vem , que eu bem te vi no baile, como o poeta inglez te via nos paços e nas tavernas! Senta-te aqui nos meus joelhos, impudica!

Vae tambem corromper-te em sacrificio D'essa libertinagem, e do vicio! Não! Não! Ninguem me esse direito, Que apenas crearia mais um leito Na impudica mansarda da baixeza! Não! ninguem me auctorisa essa fraqueza. Ninguem, mesmo ninguem, tal me concede, Nem jámais a minha alma diz e pede Que lance p'ra mizeria e para o crime Uma outra alma que d'elle se redime!... Fica, pobre creança!

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