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Atualizado: 14 de julho de 2025
O pae mal se sustinha ás vezes sobre as pernas: Era bebado e mau, batia na mulher; E á noite, ao scintillar dos vinhos nas tavernas, Cantava canções vis de a gente ensurdecer. Um dia uma senhora honesta da cidade, Esplendida, gentil, sabendo-se sorrir, Reparou no rapaz; achou-lhe propria a idade E fez-lhe um certo gesto: o moço não quiz ir. Teve um assomo de raiva, então, sua excellencia.
Um bago de uva matou Anacreonte. Eu sinto-me triplicar de existencia na uva. Evohé! Como a vida é linda! que vergeis de flôres recendem á tona d'este lamaçal! Vem cá, Fortuna! Schakspeare chamou-te prostituta. Linda, vem cá, que eu bem te vi no baile, como o poeta inglez te via nos paços e nas tavernas! Senta-te aqui nos meus joelhos, impudica!
O olhar enviezado e inquieto, o rosto meio escondido na dobra do capote, e a humildade rasteira denunciam, sem necessidade de mais exame, os delatores obscuros, ou os agentes provocadores, destacados nas ruas e praças, ou nas tavernas para escutar e repetir os clamores de indignação das multidões.
Francisco tomou a cuidado seu mandar todas as manhãs buscar o calçado do poeta predilecto, e devolver-lh'o brunido e lustroso como um espelho; e, apenas as solas se gretavam ou os saltos iam entortando, logo novas botas, em fazenda e feitios primorosas, iam saudar o vate acordado para um novo dia dos seus desvairados prazeres de praças e tavernas.
Que estás tu ahi a dizer?! E porquê? Tomaram-te para esposa esses doutores que por ahi estão ociosos, comendo e bebendo á custa dos paes, e esquecendo o pouco que aproveitaram em Coimbra na vida inutil que levam; olha que não te haviam de engeitar esses morgados vadios e perdularios, que passam a vida em caçadas e que arrastam o nome que herdaram pelas tavernas e por todos os logares de devassidão.
A companhia foi seguindo pelos accidentados caminhos da aldeia, cantando, saltando, pondo em confusão as lavadeiras moças que ensaboavam nas prêsas, abraçando á força na estrada as raparigas que, vergadas sob mólhos de herva ou de milho cortado, mal lhes podiam fugir; visitando todas as tavernas, fazendo correrias a gallinhas, porcos ou vaccas se se lhes deparavam na pastagem, calcando campos e escalando muros com o desassombro de senhores.
Sempre que vinha a Portugal ia «retemperar a fibra» percorrendo uma provincia, lentamente, a cavallo com demoras em villas decrepitas que o encantavam, infindaveis cavaqueiras á lareira dos campos, fraternisações ruidosas nos adros e nas tavernas, idas festivas a romarias no carro de bois, no vetusto e veneravel carro sabino, toldado de chita, enfeitado de louro.
Vi os Campos inundados De gentes vagas, e incertas; Vi as estradas cobertas De cacheiras, e cajados: Não valem rogos, nem brados, Não valem ligeiras pernas; A raiva, e o Deos das Tavernas Accendêo tanto os Campinos, Que cuidei que os meus Meninos Terião férias eternas.
Maria da Piedade vivia assim, desde os vinte anos. Mesmo em solteira, em casa dos pais, a sua existência fôra triste. A mãe era uma criatura desagradável e azêda; o pai, que se empenhara pelas tavernas e pelas batotas, já vélho, sempre bêbedo, os dias que aparecia em casa passava-os
Eram tres estes nobres senhores. Um morgado e... morgado ás direitas; outro doutor... por ter andado dez annos em Coimbra para deixar incompleto um curso de cinco; o terceiro abbade, escorraçado pelo povo de uma freguezia que fôra mandado parochiar; ligavam-se todos tres, em temivel triumvirato, para invadirem as propriedades, esgotarem as tavernas, insultarem as mulheres e espancarem os homens d'aquelles sitios.
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