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Atualizado: 27 de junho de 2025


Como eu vi correr pardaos Por Cabeceiras de Basto, Crecer em cercas e em gasto, Vi por caminhos tam maos Tal trilha, tamanho rasto, Nesta ora os olhos ergui Á casa antiga e á torre Dizendo comigo assi: Se nos deus não val aqui. Perigoso imigo corre!

N'este lance da narrativa, precisamos recorrer mais uma vez ao testimunho de Ruy de Pina, transcrevendo um capitulo da sua Chronica: «A este tempo chegou tambem a Lisboa, que vinha de Ceuta, o conde d'Abranches, que sobre todos era grande servidor e muito amigo do infante D. Pedro, e publico imigo do conde d'Ourem, e em sua chegada não foi então d'el-rei e de sua côrte assim agasalhado e honrado, como seus serviços presentes e merecimentos passados requeriam.

D'onde maliciosamente trazia novidades e suspeitas a El-Rei, com que umas horas lhe fazia crêr que andava subgeito, e contra o que a seu estado cumpria, e outras que sentia do Infante que queria reinar e fazer seus filhos grandes, acautelando-se sempre que o que dizia a El-Rei, não era como imigo nem desservidor do Infante, de quem recebia honra e mercê; mas porque era portuguez leal a El-Rei a quem mais devia.

A Ferreira nunca de Miranda viu. Pois não era dos que menos o adoravam pela sua vida integra e caracter austero e admiravam pela sua grande obra de renovação litteraria. Mais tarde, Ferreira lamentou acerbamente nunca se haver encontrado com o poeta da Tapada. Ah meu bom mestre, ah pastor meu amigo, Como minha alma e os olhos se estendiam Por ver-te, e o duro tempo foi-me imigo!

Dizem que quando o mar bonança nega, Correndo vai aquella não mor prigo, Que á desejada terra mais se chega. Assi m'aconteceo a mi comigo; Seguro sempre ao longe, sempre ledo; Triste ao perto, e tratado como imigo. Prestando para cousas de teu gôsto, Como camaleão não mudo côres; Qual he meu coração, tal he meu rosto.

Mas o imigo da perdição que n'estes feitos andava por medianeiro, não pôde tanto danar, que mais não remedeasse o verdadeiro conhecimento que El-Rei tinha das muitas e limpas bondades da Rainha, e da grande lealdade do conde, com que o logo soltou e depois muito honrou e acrescentou. De um cumprimento que o Infante D. Pedro acerca de sua innocencia por meio de religiosos fez com El Rei

Eſte he o primeiro Afonſo, diſſe o Gama, Que todo Portugal aos Mouros toma, Por quem no Estigio lago jura a fama, De mais não celebrar nenhum de Roma: Eſte he aquelle zeloſo a quem Deos ama, Com cujo braço o Mouro imigo doma, Pera quem de ſeu Reino abaxa os muros, Nada deixando ja pera os futuros.

Erão ja neſte tempo meus Irmãos Vencidos & em miſeria estrema poſtos, E por mais ſegurarſe os Deoſes vãos Algũs a varios montes ſottopostos: E como contra o Ceo não valem mãos, Eu que chorando andaua meus deſgoſtos, Comecey a ſentir do fado imigo Por meus atreuimentos o caſtigo.

Não posso viver commigo, Nem posso fugir de mim! Antes que este mal tivesse Da outra gente fugia: Agora fugiria De mim, se de mim podesse! Que cabo espero, ou que fim Deste cuidado, que sigo Pois trago a mim commigo, Tamanho imigo de mim.

Ali Nereo andava incontrastavel, Ali Periclimeno em forsas grande, Ali o Padre Tejo, o Doiro, o Vouga As mais descomedidas tridentadas, Que o mundo ha visto dar, ao imigo dando. Destroncava Achelóo mais cabesas, Cerceava sanhudo mais orelhas, Do que o fertil Brazil macacos cria.

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