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Atualizado: 2 de julho de 2025
Imaginemos que cincoenta casaram muito moças. Acham um artista, um carpinteiro, um chapeleiro, um entalhador, um pedreiro, um operario de fabrica, que as rouba á desamparada solidão que estava á espera d'ellas e que as leva para o seu pobre albergue desguarnecido e miseravel.
Imaginemos, por exemplo, que a idéa de matar surge no espirito de um criminoso-nato.
Esta ligeira indicação basta para que imaginemos o scenario: serranias, pinheiraes, succedendo-se a serranias, pinheiraes; a terra, a rocha, fôfas de musgos, de fetos, de herva brava; covôes, precipicios, cachoeiras, por onde a agua golfa, espuma e rumoreja; pios de corvos e hymnos de cigarras; raros caminhos serpeando, calcados pelas sandalias dos que passam; e aqui, e alem, alguma humilde cabana de aldeões, de barro e colmo, aonde a vida intima, após as horas de labuta, desliza em longos repousos sobre a esteira, em simplicidades primitivas, em face da grande paz da scena agreste, e do azul sem fim dos largos horisontes.
Augmentemos, porém, quanto ser possa o concurso dos que nos percebam, e imaginemos sempre que até os mais cultos nos agradecem a simplicidade de Luiz de Sousa, o nitido puritanismo dos Castilhos, e a correcção chã, sem plebeismo, de Teixeira de Vasconcellos.
Se, porém, fosse verdadeira a doutrina de v. ex.^a era necessario que se chamasse o architecto a cada nova edificação que se emprehendesse, e que de novo se lhe pagasse o desenho, como lho pagara o primeiro emprezario. A theoria da propriedade applicada ás manifestações da intelligencia para ser lógica comsigo mesma tem de ir até o absurdo. E senão, imaginemos outras hypotheses.
Depois d'isto, imaginemos que tu me emprestas o cabedal necessario para eu ter uma casa, uma esposa, e a subsistencia certa de algum tempo. A esposa devia ser necessariamente a filha de um homem que cahiu da sua dignidade offerecendo-t'a porque és rico, e que se dignou recommendar-me que não perturbasse o socego de uma familia, que vive tranquilla. Não foi isto? Pouco mais ou menos.
Que certeza tinha de que Aubry annuisse ao pacto infame, que procurava extorquir, fazendo da cabeça de Paulo de Azevedo o penhor da docilidade de sua filha? Não imaginemos coisas tristes! redarguiu contrafeito. Seu pae, lembre-se, está preso, e em vesperas de ser sentenciado...
Imaginemos, de feito, cinco, seis, ou mais figurões assentados ao redor d'uma banca, falando sem juizo, ás vezes sem decencia, sempre sem grammatica, sobre a administração do municipio, e ponderando os proveitos e aformoseamentos que para este hão-de resultar da destruição de um monumento da arte ou da historia. Lá pede a palavra um delles, logista gordo, ensebado, vermelho, quasi-virtuoso, e cujas unhas e cuja barba estão accusando a tesoura e a navalha de vergonhoso desleixo no desempenho das respectivas funcções.
Por mais severa que a imaginemos, será sempre branda em comparação da que cabe ao ladrão matador; e eu não sei resolver qual besta-fera é mais damninha, se um assassino do corpo, se um envenenador do espirito, que assassina as almas inexpertas das mulheres e da mocidade, surripiando-lhes ainda em cima alguns cruzados novos.
O phenomeno pathologico da obsessão tem, como nota Dallemagne, um representante physiologico no facto banal de uma idéa indifferente que, sem sabermos como, nos surge na consciencia, interrompendo disparatadamente o curso das nossas preoccupações e desapparecendo um instante depois. Não ha aqui, em verdade, nem angustia, nem irresistibilidade; ha, porém, o phenomeno da emergencia inexplicavel e extranha de uma imagem, que o jogo consciente das idéas não provocou. A systematisação não existe tambem: um momento presente na consciencia, a idéa desappareceu sem deixar n'ella um vestigio. Imaginemos, porém, que a idéa extranha pertence á cathegoria das impulsivas, e concedamos que o acto n'ella representado seja de natureza cruel: atirar, por exemplo, á linha férrea um companheiro de viagem.
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